15/01/2022 20:48

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O meteoro que atingiu a atmosfera da Terra e foi visto por moradores do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, na noite de sexta-feira (14), atingiu velocidade de 43,7 mil km/h.

O cálculo foi divulgado pela Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon).

O fenômeno foi relatado por moradores de Uberlândia, Patos de Minas, Nova Ponte, Santa Juliana, Pedrinópolis e Perdizes nas redes sociais.

Segundo alguns depoimentos, um rastro de luz foi deixado no céu seguido de um estrondo.

Meteoro visto no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba // Foto: Reprodução/Bramon

Ainda de acordo com a Bramon, a análise de vídeos também apontou que a rocha espacial atingiu a atmosfera da Terra em um ângulo de 38,6° em relação ao solo.

O brilho começou a uma altitude de 86,6 km sobre a zona rural de Uberlândia.

O meteoro ainda percorreu 109,3 km em 9 segundos. A rocha desapareceu a 18,3 km de altitude entre os municípios Perdizes e Araxá.

Ainda conforme a Bramon, os relatos de moradores de que ouviram barulho de explosão e sentiram paredes e janelas tremerem indicam que a rocha pode ter gerado meteoritos.

Os meteoritos são fragmentos que resistem à passagem atmosférica e atingem o solo (veja mais abaixo).

A Bramom informou que trabalha nos cálculos para determinação do tamanho do objeto e da área de dispersão dos possíveis meteoritos.

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De acordo com o coordenador do Observatório de Astronomia de Patos de Minas, Gilberto Dumont, estações de outros estado também registraram a entrada.

Em Patos foi visto também, porém não ouviram o barulho, provavelmente pela distância. Alguns colegas que possuem estação de registro de meteoros também já postaram no grupo.

Até uma estação em Bauru (SP) chegou a registrar, porém, bem próximo ao horizonte.

Pelo brilho e pelo barulho, alguns colegas já trabalham com a hipótese que algum fragmento tenha chegado ao solo", falou Dumont.

O coordenador do observatório também informou que profissionais do Bramon já estão juntando as imagens para calcular através da triangulação a rota e traçar a possível região da queda.

Com informações do Bramon

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