Supercomputador da IBM identifica substâncias que pode conter avanço do Covid-19

Capaz de completar 200 quadrilhões de cálculos por segundo - o que corresponde a 1 milhão de vezes mais do que um notebook comum - o supercomputador Summit se tornou uma das ferramentas mais eficientes na luta contra o coronavírus.

Após analisar mais de 8 mil substâncias, o supercomputador encontrou algumas que conseguem se ligar ao pico de material genético que o vírus libera no organismo, desse modo, contendo o contágio.

Ainda há um longo caminho pela frente até a produção de uma vacina, mas o trabalho do Summit reduziu a lista de mais de 8 mil possíveis substâncias para apenas 77.

Micholas Smith, pesquisador do instituto, usou um modelo do coronavírus publicado em janeiro para análise do computador.

O laboratório afirma que irá refazer o teste com um modelo mais recente do vírus para conseguir, talvez, diminuir ainda mais a quantidade de compostos químicos possíveis.

Depois, será necessário fazer testes com o próprio coronavírus, um processo mais demorado.

Neste caso o Summit, infelizmente, não poderá ajudar.

A proposta das operações realizadas no supercomputador é fornecer um norte para as pesquisas científicas.

Seus resultados podem levar à criação de tratamentos, vacina ou mesmo cura para o novo coronavírus.

_______________