07/06/2022 15:22

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O relatório Perspectivas Econômicas Globais (Global Economic Prospects) foi divulgado hoje (7) pelo Banco Mundial.

O documento prevê que o crescimento global caia de 5,7%, em 2021, para 2,9% este ano, "significativamente abaixo" dos 4,1% previstos em janeiro.

"Como resultado dos danos causados pela pandemia e pela guerra, o nível de rendimento per capita nas economias em desenvolvimento ficará este ano quase 5% abaixo da tendência pré-pandemia", antecipa.

Divulgação

O Banco Mundial alerta ainda para o "risco aumentado de estagflação, com as consequências potencialmente prejudiciais para as economias com rendimentos médios e baixos" que este cenário de fraco crescimento econômico e inflação elevada acarreta.

De acordo com o presidente do Banco Mundial, David Malpass, "a guerra na Ucrânia, os confinamentos na China, as interrupções na cadeia de abastecimento e o risco de estagflação estão penalizando o crescimento" e, "para muitos países, a recessão será difícil de evitar".

"Os mercados olham para o futuro, por isso é urgente incentivar a produção e evitar restrições comerciais. São necessárias mudanças na política fiscal, monetária, climática e da dívida para combater a má alocação de capital e a desigualdade", acrescenta.

David Malpass, presidente do Banco Mundial // Divulgação

O relatório do Banco Mundial faz a primeira avaliação sistemática de como as condições econômicas atuais se comparam com a estagflação da década de 70.

O estudo da ênfase ao impacto que pode ter nos mercados emergentes e nas economias em desenvolvimento.

A recuperação da estagflação da década de 70 exigiu significativos aumentos das taxas de juro nas principais economias desenvolvidas.

Essas economias desempenharam papel fundamental no desencadear de uma série de crises financeiras nos mercados emergentes e nas economias em desenvolvimento.

"Os mercados olham para o futuro, por isso é urgente incentivar a produção e evitar restrições comerciais. São necessárias mudanças na política fiscal, monetária, climática e da dívida para combater a má alocação de capital e a desigualdade", acrescenta.

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