01/10/2021 17:33

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Os dados são do novo Boletim do Mapa de Empresas do Ministério da Economia, divulgado nessa quinta-feira (30).

O número, recorde para o período, representa um crescimento de 1,9% em relação aos quatro meses anteriores e de 26,5% em comparação com o mesmo período de 2020. .

De maio a agosto deste ano, 1.420.782 novos negócios foram abertos no país, enquanto outros 484.553 tiveram as atividades encerradas no período.

O saldo positivo de 936.229 foi incorporado ao total de empresas ativas, que agora é superior aos 18 milhões.

A atividade econômica que representou o maior fluxo de novos negócios foi a de comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, com 82.943 novas empresas abertas (quase 5% do total do período).

Outros ramos que tiveram destaque foram os de promoção de vendas (67.888 novas empresas, cerca de 4% do total), cabeleireiros, manicure e pedicure (46.137 novas empresas, cerca de 3% do total) e obras de alvenaria (45.957 novas empresas, cerca de 3% do total).

Com 3.160 empresas criadas nos últimos quatro meses, o Acre foi o Estado que apresentou o maior crescimento porcentual de novos negócios:

26,6% superior em relação aos primeiros meses de 2021 e mais de 41,7% do que registrava no segundo quadrimestre de 2020.

Amapá, Rondônia, Alagoas e Roraima seguem o ranking de crescimento porcentual.

Fonte: Boletim do Mapa de Empresas do Ministério da Economia
Gráfico: Poder360

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O boletim destaca que o registro automático de empresas, a Lei da Liberdade Econômica (Lei 13.874/2019), a dispensa de alvarás para o exercício de atividades de baixo risco e a recente Lei nº 14.195, que busca simplificar a abertura e o funcionamento de empresas no país, foram causas para os reflexos no número de novos negócios.

Segundo o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Caio Mario Paes de Andrade, a transformação digital também simplificou e agilizou o processo.

"O uso da assinatura do GOV.BR nas juntas comerciais, por exemplo, tem reduzido os custos e o tempo para que o usuário tenha seu negócio formalizado. Os recordes em registros de novas empresas reforçam cada vez mais a opção do brasileiro pelo empreendedorismo e criação de novos negócios", destaca Andrade.


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Atualmente, um empreendedor leva em média 2 dias e 16 horas para a abertura de um novo negócio, segundo o Mapa de Empresas.

Isso significa 13 horas a menos do que o registrado nos primeiros quatro meses do ano e 5 horas a menos do que ocorria no mesmo período de 2020.

O secretário de Governo Digital, Luis Felipe Monteiro, reforça que a Estratégia de Governo Digital 2020-2022 definiu como meta diminuir para um dia o tempo médio de abertura de empresas no Brasil.

Com informações do Estadão

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