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01/07/2025 17:48

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Bebê, braço

Nesta terça-feira, 1º de julho, o Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) reforçou a importância da vacina BCG, que há mais de 100 anos protege contra formas graves de tuberculose, como meningite tuberculosa e tuberculose miliar.

O imunizante segue sendo fundamental em países como o Brasil, onde a doença ainda é considerada endêmica.

Indicação e aplicação

De acordo com a pediatra Carla Rollemberg, do Ipesaúde:

  • A BCG deve ser aplicada em bebês recém-nascidos, por via intradérmica, geralmente nas primeiras horas de vida, junto com a vacina contra hepatite B.
  • Se não for possível na maternidade, pode ser administrada até 4 anos, 11 meses e 29 dias.
  • Contraindicação: bebês com menos de 2 quilos ao nascer devem aguardar o ganho de peso para receber o imunizante.

Importância da proteção

“Embora a BCG não elimine todas as formas da tuberculose, ela reduz significativamente o risco das manifestações mais severas. Cuidar desde cedo é garantir um futuro com mais saúde”, destacou Carla Rollemberg.

A especialista reforça a necessidade de manter o calendário vacinal atualizado, já que a vacina continua sendo uma das formas mais eficazes de proteção contra complicações graves da doença.

Como é feita a vacina?

A BCG é composta por uma bactéria modificada (bacilo da tuberculose), que não causa a doença, mas estimula o organismo a criar proteção.

“Isso é diferente de vacinas feitas com vírus atenuados. A BCG ensina o corpo a se proteger contra a bactéria da tuberculose”, explicou Carla.

Cicatriz esperada

Após a aplicação:

  • É comum surgir uma pequena ferida que cicatriza e deixa a tradicional marquinha da BCG.
  • A ausência da cicatriz não significa falta de proteção, mas em caso de úlcera grande, é recomendado procurar um serviço especializado.

Vacinação é compromisso coletivo

Para os pais Joseíde de Santana Santos e Andrey de Santana Dória, manter o cartão de vacinação do filho Enzo, 7 anos, em dia é uma forma de proteger o filho e a sociedade:

“A imunização só cumpre seu papel quando toda a população está vacinada”, reforçou Joseíde.

Andrey alertou sobre o risco da desinformação:

“Muitas doenças foram controladas graças às vacinas, mas o avanço das fake news ameaça esse progresso.”

 

Com informações do Ipesaúde 

Da redação

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