03/11/2023 09:21

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Apesar de um novo corte na taxa Selic pelo Copom, que reduziu a taxa básica de juros da economia de 0,5 ponto percentual, alcançando 12,25%, o Brasil retoma o posto de maior taxa de juros reais no mundo.

Ascensão apesar da redução


O retorno ao topo do ranking ocorre devido a um aumento da taxa de juros reais do Brasil, que subiu de 6,4% para 6,9%, conforme dados divulgados pelo MoneYou.

  • Esse avanço ocorreu mesmo com a redução da Selic, influenciado por expectativas de juros futuros mais elevados e diminuição nas projeções de inflação atuais.

 

Impacto das declarações fiscais


A instabilidade causada pelas recentes declarações do governo sobre políticas fiscais resultou na abertura das curvas de juros, contribuindo para o aumento da taxa de juros reais do Brasil e sua posição no ranking global.

 

Comparativo internacional

 

  • O país supera outras nações em juros reais após ter perdido a liderança em setembro para o México, quando a Selic foi reduzida de 13,25% para 12,75%.
  • A pesquisa do MoneYou aponta que, dentre 176 países analisados, apenas 10% diminuíram suas taxas de juros, contrastando com os 22,5% que as elevaram e os 67,5% que não alteraram suas taxas nos últimos 45 dias.

 

Veja os 10 maiores juros reais do mundo:
 

  1. Brasil: 6,90%;
  2. México: 6,89%;
  3. Colômbia: 5,48%;
  4. Hungria: 4,62%;
  5. Chile: 4,44%;
  6. Indonésia: 3,93%;
  7. Rússia: 3,69%;
  8. República Tcheca: 3,31%;
  9. Hong Kong: 2,90%;
  10. África do Sul: 2,64%.

Tendência de aperto monetário


O cenário global mostra um movimento consistente de aperto monetário, com uma quantidade significativa de bancos centrais expressando preocupação com a inflação, mesmo diante da queda nos preços das commodities.

 

Com informações da MoneyYou

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