Em 2021, houve um crescimento de 29,3% no volume de livros vendidos em todo o país, na comparação com o ano de 2020.
Em relação à receita gerada, foi registrado um aumento de 29,2% no faturamento no mesmo período.
Os dados constam do 13º Painel do Varejo de Livros no Brasil, pesquisa feita pela Nielsen BookScan e divulgada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) na sexta-feira (21).
Em quantitativos, foram vendidos 55 milhões de livros em 2021, que movimentaram R$2,28 bilhões.
Em 2020 foram 42 milhões de livros comercializados, gerando uma receita de R$ 1,76 bilhões.
Foto: Reprodução/CP
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A pesquisa inclui todas as vendas de livros no país, tanto em livrarias como em ambientes virtuais.
Apesar dos números positivos, o presidente do Snel, Dante Cid, destacou que é preciso cautela para superar os desafios de 2022.
“Ficamos muito felizes com os resultados, por ter demonstrado que a retomada do hábito de leitura permaneceu forte, mesmo sob todas as complexidades do ano que passou.
Para o ano que se inicia, a inflação em elevação traz um novo desafio, e precisaremos manter a resiliência demonstrada pelo setor até agora”, destacou.
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Ainda de acordo com a pesquisa, depois do mês de dezembro, com 5,4 milhões de livros vendios, o mês em que houve o maior volume de vendas em 2021 foi julho, com cerca de 4,5 milhões.
Já a maior variação mensal do volume de vendas entre os anos passado e retrasado aconteceu no mês de abril, quando foram vendidos 131% a mais de livros em 2021, na comparação com 2020
Fonte: Snel