A Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp) estima que até 1/3 da demanda por voos corporativos não deve voltar aos níveis pré-pandemia.
A mudança tem relação com o avanço do home office: muitas viagens de negócios curtas tendem a ser substituídas por encontros virtuais.
Ainda assim, as viagens mais longas devem ser retomadas.
As estimativas acompanham o esboço de recuperação do turismo de negócios diante do avanço da vacinação e retorno gradual do trabalho presencial.
Só em julho, as empresas aéreas faturaram R$ 351 milhões, 252,6% a mais que o registrado em 2020.
O desempenho, porém, ainda é 64% inferior ao registrado no mesmo período de 2019.
O turismo de negócios internacional, por outro lado, ainda está abaixo dos níveis pré-pandemia.
Em julho, a receita do segmento foi de R$ 37 milhões. No mesmo mês de 2019, o montante chegou a R$ 226 milhões.
A queda não foi tão forte no mercado doméstico.
Em julho, a receita no setor aéreo nacional alcançou R$ 168 milhões. Há 2 anos, o intervalo fechou em R% 400 milhões.
Com informações do Poder360