20/09/2022 10:59

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Mark Zuckerberg, CEO da Meta — empresa controladora do Facebook, do Instagram e do WhatsApp —, viu sua fortuna reduzir US$ 71 bilhões só neste ano.

Faz menos de dois anos que Zuckerberg tinha um patrimônio avaliado em US$ 106 bilhões e fazia parte de um grupo de elite de bilionários globais.

Sua riqueza atingiu um pico de US$ 142 bilhões em setembro de 2021.

No mês seguinte, Zuckerberg mudou o nome da empresa de Facebook para Meta. A partir daí, as ações da companhia despencaram.

Mark Zuckerberg. Foto: iStock

Os balanços recentes têm sido péssimos.

Tudo começou em fevereiro (US$ 125 bilhões), quando a empresa não registrou crescimento no número de usuários mensais do Facebook, provocando um colapso histórico no preço da ação e reduzindo a fortuna de Zuckerberg em US$ 31 bilhões em um único dia.

Outros problemas incluem a aposta do Instagram no Reels — sua tentativa de fazer frente ao TikTok — em um momento em que o setor fatura menos com anúncios em meio a preocupações com uma desaceleração econômica.


As ações também sofrem com os investimentos da empresa no metaverso.

Zuckerberg disse esperar que o projeto perca quantias “significativas” de dinheiro nos próximos três a cinco anos.

 

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A empresa está se saindo pior em 2022 do que a maioria de seus concorrentes.

Caiu 57% neste ano, muito mais do que as quedas de 14% da Apple, 26% da Amazon e 29% da Alphabet.

Está até chegando perto da Netflix, que amarga um declínio de cerca de 60%.

Quase toda a riqueza de Zuckerberg está vinculada às ações da Meta.

Ele detém mais de 350 milhões de papeis da companhia, de acordo com a última declaração da empresa.

Atualmente, a fortuna de Zuckerberg está avaliada em US$ 55,9 bilhões e, agora, ele ocupa o 22º lugar entre os bilionários globais, sua posição mais baixa no ranking desde 2014, de acordo com a Bloomberg.

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