16/10/2021 12:37

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Os preços dos produtos frescos dispararam na França no segundo semestre de 2021, após uma colheita prejudicada pelas chuvas.

Mesmo num país rico como a França, a população também sofre com o impacto da forte alta dos preços da gasolina e dos alimentos ocorridos nos últimos meses. 

São os maiores reajustes registrados no país em dez anos.

O aumento galopante dos preços da energia e dos combustíveis é o tema mais debatido atualmente na França.

Principalmente porque ocorre no momento em que as temperaturas despencam no outono e o consumo de gás e diesel aumenta no inverno com o aquecimento das casas. 

Enquanto no Brasil, o preço do litro da gasolina chegou a quase 7 reais em algumas cidades, os franceses estão pagando 10 reais o litro (1,633 euro), devido à atual crise energética mundial.

O diesel bateu o recorde de reajuste em dez anos, a 9,80 reais o litro (1,535 euro em 8 de outubro). 

São valores que representam uma alta de 28% em relação a outubro do ano passado. 

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O problema é que além dos combustíveis e da energia, os preços de alguns alimentos também dispararam.

Frutas e legumes tiveram alta de 34% em média, em um ano, depois de uma primavera excepcionalmente chuvosa que afetou 60% da colheita. 

O trigo, muito consumido no país da baguete, teve um aumento de 26%. 

Já o óleo de cozinha subiu +28% em junho e +39% em setembro, alavancado pelo aumento das matérias-primas no mercado mundial. 

O assunto é explosivo a seis meses das eleições presidenciais. 

Ninguém esquece que foi uma alta recorde nos preços do litro dos combustíveis que deu início ao movimento dos coletes amarelos em outubro de 2018.

Com informações da RFI

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