O Governo de Sergipe já investiu cerca de R$ 100 milhões no Banese durante a gestão do governador Fábio Mitidieri.
Os aportes financeiros foram realizados com os recursos provenientes dos dividendos e juros sobre capital próprio que o banco paga periodicamente aos acionistas da instituição.
Como acionista controlador, com mais de 90% das ações, o Executivo estadual optou por reinvestir os valores recebidos na própria instituição, para possibilitar o aumento da oferta de crédito e fortalecer, ainda mais, o banco dos sergipanos.
Em 2023, foram realizados dois aportes que somaram mais de R$ 56 milhões, sendo o primeiro no valor de R$ 35,3 milhões e o segundo de cerca de R$ 21 milhões, ambos homologados pelo Banco Central do Brasil (Bacen) em julho e dezembro, respectivamente.
Já em 2024, a primeira destinação, no valor de R$ 20 milhões, foi homologada pelo Bacen em agosto, e o último, de R$ 22 milhões, já foi destinado e aguarda a validação do Bacen.
Os aportes possibilitaram o aumento do capital social do Banese e a ampliação sustentável da carteira de crédito disponibilizada para os sergipanos, o que também contribui para o desenvolvimento da economia do estado, com mais dinheiro disponível no mercado por meio da oferta de crédito a pessoas físicas e empresas locais.
E como resultado desse movimento, que reafirma a confiança do Governo do Estado na força e na solidez da instituição, o banco dos sergipanos encerrou o 3º trimestre de 2024 com a carteira de crédito apresentando um saldo total de R$ 4,5 bilhões, um crescimento de 14,6% em relação ao mesmo período de 2023.
Nos primeiros nove meses do ano, o banco alcançou um lucro de R$ 106,1 milhões, valor 1.584% superior ao obtido no mesmo período do ano anterior. Do total do saldo da carteira de crédito, R$ 3,1 bilhões correspondem à carteira de crédito comercial, de livre destinação a pessoas físicas e jurídicas.
Já a carteira de crédito de desenvolvimento, que engloba as carteiras imobiliária, rural e de financiamento, tem saldo total de R$ 1,1 bilhão. Em 12 meses, o crescimento do saldo do crédito de desenvolvimento foi de 20,6%, o equivalente a R$ 179,3 milhões.
Deste total, R$ 123,4 milhões foram provenientes da carteira de crédito rural; e R$ 55,4 milhões da carteira de crédito imobiliário, fruto da prospecção de novos financiamentos e do lançamento do Banese + Imobiliário, um espaço exclusivo para atendimento de clientes do setor, sejam Pessoa Física ou Jurídica.
O presidente do Banese, Marco Queiroz, explica que o incremento no saldo aplicado da carteira de crédito deve-se, sobretudo, à estratégia comercial planejada pela diretoria da instituição, e executada pelos times do banco, bem como aos aportes realizados pelo Governo do Estado para possibilitar que a instituição pudesse ampliar a oferta de crédito. O Banese segue detentor da maior fatia do mercado de crédito comercial em Sergipe, com 35,4% de participação, segundo dados do Bacen de agosto de 2024.
Ao conceder mais crédito para o homem e a mulher do campo, o Banese tem ajudado o estado a obter excelentes resultados no setor agropecuário.
De acordo com o Instituo Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a estimativa para a safra do arroz sergipano, este ano, é de 41.918 toneladas, 7,9% maior que a registrada em 2023, quantidade que coloca o estado como o 3º maior produtor de arroz do Nordeste. Já para a primeira safra de milho a estimativa é colher 1.914 toneladas do grão, 603 toneladas a mais que o resultado da primeira safra de 2023, um aumento de 46% na produção.
“O Banese é um patrimônio de todos os sergipanos e contamos com a força e a confiança do nosso povo para crescer; a competência e dedicação dos baneseanos e baneseanas; e com a liderança do governador Fábio Mitidieri, um gestor que tem o compromisso com o fortalecimento da nossa instituição. Quando o Banese cresce, podemos investir mais em cultura, esporte, educação, e diversas outras áreas; e com isso, Sergipe cresce também”, salienta Marco Queiroz.
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