16/01/2023 15:05

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta segunda-feira (16) que irá reforçar “o compromisso com a retomada de crescimento econômico e com a sustabilidade fiscal e ambiental”, em entrevista a jornalistas em Davos, na Suíça.

Reuters/Arnd Wiegmann

Haddad e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), representam o Brasil no Fórum Econômico Mundial — evento anual que acontece ao longo da semana e debate as principais questões da economia global.

São três recados que vamos passar.

Primeiro, o recado político e o compromisso do Brasil em dar suporte à jornada democrática do mundo, sobretudo na América do Sul, e ao combate a todo tipo de extremismo que vem dando a tônica no último período.

Segundo, a questão econômica, com retomada de crescimento, sustentabilidade fiscal e ambiental e justiça social, o modelo de economia que estamos defendendo”, declarou ele.

E, terceiro, a questão ambiental. Estou com a Marina aqui na Suíça porque a sustentabilidade ambiental ganhou uma dimensão na qual o Brasil tem muito a oferecer, não só de retomada de compromissos históricos de combate ao desmatamento e reforço de energia renovável, mas também na pauta do desenvolvimento. Podemos pensar na reindustrialização do Brasil com base na sustentabilidade.

A jornalistas, Haddad também comentou sobre os ataques antidemocráticos aos Três Poderes, ocorridos no domingo passado (8). Para ele, a resposta das instituições brasileiras após o ocorrido “foi uma manifestação clara de que o Brasil tem compromisso com o resultado eleitoral, as regras democráticas e as liberdades individuais, respeitadas as garantias constitucionais”.

O fato de já no dia seguinte ter tido uma intervenção federal na segurança pública no Distrito Federal, o afastamento judicial do governador do Distrito Federal e a visita dos 27 governadores à Brasília, que se reuniram com os Três Poderes da República em um gesto de compromisso com a Constituição e a agenda democrática, não é uma coisa trivial.

É uma demonstração de muita maturidade institucional, dada logo na inauguração do mandato do presidente Lula.

O ministro da Fazenda e ex-prefeito de São Paulo ainda disse acreditar que a resposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aos ataques terroristas “fortalece a relação com o Congresso”, que será reforçada, também, a partir da agenda internacional do mandatário.

 

*Com informações de Priscila Yazbek, da CNN, em Davos.

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