Em seu primeiro pronunciamento como ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida afirmou que solicitou estudos ao governo para privatização da Petrobras e da Pré-Sal Petróleo (PPSA), responsável pelos contratos da União do pré-sal.
Aliado do ministro da Economia, Paulo Guedes, o economista também defendeu o prosseguimento da venda da Eletrobras, que depende de aval do Tribunal de Contas da União (TCU).
Reprodução/Youtube
"Meu primeiro ato como ministro de Minas e Energia é solicitar ao ministro Paulo Guedes, presidente do Conselho do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), que leve ao conselho a inclusão da PPSA no PND (Programa Nacional de Desestatização) para avaliar as alternativas para sua desestatização", disse em declaração à imprensa nessa quarta-feira (11).
"Ainda como parte do meu primeiro ato, solicito também o início dos estudos tendentes à proposição das alterações legislativas necessárias à desestatização da Petrobras", completou.
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Várias vezes em seu discurso, Sachsida disse que deseja tornar o Brasil um "porto seguro" para investimentos.
Ele apontou os conflitos geopolíticos, sem citar diretamente a guerra entre Rússia e Ucrânia, como uma oportunidade de atrair capital estrangeiro.
"O investimento internacional está saindo de países arriscados e migrando para democracias Ocidentais amigas e o Brasil é sem dúvida um porto seguro desse investimento.
Precisamos tomar medidas para que o mundo entenda que o Brasil é um porto seguro de investimento".
Segundo o ministro, não agarrar essa oportunidade pode "atrapalhar o desenvolvimento brasileiro" por "décadas".