19/03/2022 17:42

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Enquanto grande parte do mundo acompanha a invasão russa da Ucrânia, o Iêmen vive um dos períodos mais violentos desde 2014, quando começou a guerra civil no país.

Apenas no mês passado, foram mais de 700 ataques aéreos.

Edifícios destruídos e danificados após um bombardeamento saudita no Iémen; a agressão da coligação liderada pelos sauditas começou em Março de 2015 // Foto: PressTV

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A guerra civil opõe duas potências do Oriente Médio.

De um lado, estão as forças do governo de Abd-Rabbu Mansour Hadi, apoiadas por uma coalizão sunita liderada pela Arábia Saudita.

Do outro, está a milícia rebelde houthit, de xiitas, apoiada pelo Irã, que controla a capital, Sanaa, e partes do oeste do país.

Ambos os lados são acusados ​​de crimes de guerra, o que eles negam.

Hospital do Médicos sem Fronteiras bombardeado no Iêmen // Foto: Hani Mohammed/AP

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A ONU classifica o Iêmen como a pior situação humanitária do mundo.

O conflito já gerou 233 mil mortes, incluindo 131 mil por causas indiretas, como falta de alimentos, serviços de saúde e infraestrutura.

Mais de 10 mil crianças morreram como consequência direta dos combates.


O vídeo abaixo mostra o resultado de um ataque aéreo duplo.

Enquanto o alvo do primeiro ataque foi um homem ligado aos rebeldes houthi, o segundo, que ocorreu logo depois, atingiu pessoas que foram ajudar.

Pelo menos 14 pessoas morreram — a maioria socorristas.

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