Economia & Negócios

Da redação
16:20
13/10/2022

Número de trabalhadores autônomos atinge recorde e chega a 25,7 milhões no Brasil

O número de trabalhadores por conta própria já totaliza 25,7 milhões no Brasil.

O patamar é recorde na série histórica.

No último trimestre móvel, encerrado em julho deste ano, a porcentagem de autônomos cresceu 4,7%, em comparação com o trimestre anterior.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas  (Sebrae), a pandemia  foi uma das causas do aumento do número de empreendedores.

Nós tivemos um acréscimo de vontade empreendedora de 75%, e destes, 23% são por necessidade, a pandemia os trouxe a serem empreendedores por necessidade”, afirma o diretor-presidente do Sebrae, Carlos Melles, que cita também os dados de outra pesquisa, realizada pela GEM (Global Entrepreneurship Monitor).

Geração de empregos. O diretor-presidente do Sebrae, Carlos Melles, ainda destaca que “nos últimos anos, quem gera emprego de carteira assinada no Brasil é a micro e pequena empresa, são elas quem tratam do espírito empreendedor.”

Atualmente, o país já possui cerca de 7 milhões de micro e pequenas empresas.

 

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Durante a pandemia, o contador Diogo Fernandes, 26, investiu em seu primeiro comércio no Distrito Federal.

Segundo ele, o desejo de empreender sempre esteve presente.

Desde que comecei a minha carreira tive a oportunidade de crescer dentro da empresa, então eu tive esse sentimento de gratidão e sempre quis retribuir.

Na pandemia, eu percebi que o cenário do comércio, do empreender, no geral, havia mudado bastante.

Decidi que realmente tinha chegado a minha hora de começar”, conta.

Após iniciar os empreendimentos, Diogo não parou mais.

Em apenas 13 meses, ele já estava com quatro estabelecimentos, todos no setor de comércio alimentício:

uma hamburgueria, uma distribuidora de bebidas, e uma açaiteria e sorveteria, esta última já em processo de abertura de uma segunda loja.
 

Com isso, o contador chegou a dez empregados contratados, distribuídos entre os seus estabelecimentos.

“Eu fico muito feliz de estar gerando emprego, de poder ajudar com isso. E com certeza ainda virão outras oportunidades, ainda pretendo abrir mais lojas”, afirma Diogo. 

 

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Setores em alta
 

No Brasil, as atividades econômicas de maior crescimento no último trimestre foram os setores de construção (10,3%), alimentação (9%), serviços domésticos (7,7%), transporte, armazenagem e correio (4,9%), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (4,5%) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,2%). 

 

Com informações do Brasil 61

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