Duas entidades que representam os petroleiros no país realizaram, nessa quinta-feira (2), manifestações contra a privatização a Petrobras.
Sindicalistas da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) organizaram atos em instalações da empresa e nas bases dos sindicatos.
O objetivo era protestar contra a decisão do Ministério de Minas e Energia de incluir a petroleira no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e dar início aos estudos para desestatização da empresa.
Foto: Divulgação/FUP
Representantes sindicais de vários estados estiveram em frente ao Edifício Senado (Edisen), sede da diretoria executiva da Petrobras, no Rio de Janeiro, para a entrega das pautas de reivindicações das duas federações.
Os protestos também marcaram o início da campanha salarial da categoria, que pede a recomposição da inflação e de perdas salariais dos anos anteriores, além de benefícios.
Reprodução/Sindipetro/SP
O coordenador geral da FUP, Deyvid Bacelar, afirmou que novas ações serão realizadas caso os estudos de privatização não sejam interrompidos.
“O governo Bolsonaro enfrentará a maior greve da história da categoria petroleira, caso insista em levar adiante o projeto de privatização da Petrobras”, afirmou o líder sindical em nota publicada pela entidade.
No dia anterior ele esteve na Comissão Geral da Câmara dos Deputados onde se posicionou contra as propostas em discussão pelo governo federal e pelo Congresso.