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O Pix automático, uma extensão do sistema de pagamentos instantâneos, entra em vigor nesta segunda-feira, 16 de junho. A nova ferramenta promete substituir o débito automático e os boletos para pagamentos periódicos, simplificando a vida de empresas e consumidores.
Com ele, o usuário autoriza uma única vez que pagamentos recorrentes sejam debitados automaticamente de sua conta, beneficiando tanto grandes empresas quanto microempreendedores individuais (MEI) e prestadores de serviços.
Embora o Banco do Brasil já oferecesse o Pix automático desde o final de maio, a maioria das instituições financeiras começou a disponibilizar o serviço a partir de hoje. O Banco Central (BC) estima que a novidade beneficiará até 60 milhões de brasileiros que não possuem cartão de crédito.
Para as empresas, a adesão à cobrança automática será simplificada, já que não será mais necessário firmar convênios individuais com cada banco, bastando aderir junto à sua instituição financeira.
O processo para autorizar um pagamento via Pix automático é simples e direto:
O Pix automático é válido apenas para pessoas físicas como pagadoras e empresas ou prestadores de serviços como cobradores.
Para pagamentos periódicos entre pessoas físicas, como mesadas ou salários de trabalhadores domésticos, a modalidade correta é o Pix agendado recorrente, que é obrigatório desde outubro de 2024.
Alguns exemplos de contas que podem ser pagas com Pix automático incluem:
A nova ferramenta simplifica as operações de cobrança que, em alguns casos, eram realizadas por micro e pequenas empresas via Pix agendado recorrente.
No Pix agendado recorrente, o pagador precisava digitar manualmente os dados da empresa, valor e periodicidade, o que aumentava a chance de erros. Com o Pix automático, o usuário apenas confirma uma proposta de adesão, podendo ajustar detalhes da cobrança.
O Pix automático, como qualquer nova tecnologia financeira, apresenta alguns riscos de segurança, como a possibilidade de falsas empresas enviarem propostas de cobrança fraudulentas. Para minimizar esses riscos, o Banco Central (BC) estabeleceu uma série de normas de segurança para as empresas que aderirem ao Pix automático.
Bancos e instituições de pagamentos são obrigados a checar diversas informações das empresas, divididas em três eixos:
Para impedir fraudes por empresas recém-criadas, somente empresas em atividade há mais de seis meses poderão oferecer a nova modalidade do Pix. Essas medidas visam garantir a segurança e a confiabilidade do novo sistema para todos os usuários.
Com informações da Agência Brasil
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