Com a popularidade do chatbot, muitos funcionários usam a IA como uma ferramenta de trabalho. Porém, algumas empresas estão com um pé atrás
Uma pesquisa realizada pelo Fishbowl, aplicativo que promove o contato entre profissionais de um mesmo setor, revelou que 43% dos entrevistados usavam o ChatGPT em suas rotinas de trabalho.
O levantamento coletou dados de 11.700 trabalhadores de empresas como Amazon, IBM, Meta, Twitter e mais.
Com a popularidade do chatbot de inteligência artificial, empresas de tecnologia e outros setores estão preocupadas com possíveis efeitos negativos da ferramenta sendo usada por seus funcionários, como o vazamento de informações confidenciais.
Gigantes da tecnologia proíbem o uso de IAs generativas de terceiros
O banco multinacional australiano Commonwealth Bank of Australia proibiu sua equipe técnica de usar o ChatGPT e instruiu seus funcionários a usarem uma ferramenta própria em suas rotinas: o CommBank Gen.ai Studio.
Outros bancos, como Bank of America, Citigroup, Deutsche Bank, Goldman Sachs, Wells Fargo & Co e JP Morgan também proibiram definitivamente o uso do chatbot da OpenAI.
Pelo menos cinco hospitais da Austrália orientaram seus funcionários a deixar de usar a ferramenta após alguns casos que a IA foi usada para escrever registros médicos.
Um levantamento da Reuters revelou que 15% dos profissionais jurídicos de 400 escritórios de advocacia dos EUA, Reino Unido e Canadá receberam alertas sobre o uso do ChatGPT no trabalho.
Diante das preocupações com as informações confidenciais de empresas, a OpenAI realizou uma importante atualização no mês de abril introduzindo o modo incógnito, que não salva o histórico de conversas com os usuários e impossibilita que os dados do usuário sejam salvos para treinar o IA do ChatGPT.
Com informações de Science Alert.