17/10/2023 10:41

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Um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE) revela que os educadores do ensino pré-escolar detêm o menor salário entre os profissionais com formação superior no Brasil.

Base da pesquisa

 

  • A economista e pesquisadora Janaína Feijó conduziu o estudo utilizando dados do 2º trimestre de 2023 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
  • A pesquisa focou em indivíduos empregados em empresas privadas cujas funções requerem formação universitária.

 

Os menores salários

 

  • Com um rendimento médio mensal de R$ 2.285, professores de pré-escola lideram a lista das remunerações mais baixas.
  • Eles são seguidos por outros educadores com salários de R$ 2.554, incluindo instrutores de artes, música e ensino fundamental.
  • Profissionais como físicos, astrônomos, assistentes sociais, bibliotecários e fonoaudiólogos também figuram entre os menos bem pagos.

Topo da lista salarial

 

  • Por outro lado, as ocupações com melhores salários são ocupadas por médicos especialistas, recebendo mais de R$ 18 mil mensais.
  • Matemáticos, geólogos, engenheiros mecânicos e desenvolvedores de software também estão entre os mais bem remunerados.

 

Evolução salarial na última década


Feijó também traçou uma comparação salarial dessas profissões com os números de 2012.

Embora os professores tenham experimentado um aumento salarial real ao longo dos anos, ainda estão distantes dos mais bem pagos.

"Mesmo com esforços para estabelecer um piso salarial, essas profissões ainda recebem salários muito abaixo da média das profissões mais bem remuneradas", diz a pesquisadora.

Os médicos especialistas, embora estejam no topo da lista salarial, viram seus rendimentos diminuírem 13% recentemente.

 

Desenvolvedores em destaque


A profissão que mais cresceu em termos salariais nos últimos 10 anos foi a de desenvolvedores de páginas de internet e multimídia, com um aumento médio de 91%.

Segundo Feijó, a demanda por tecnologia durante a pandemia do coronavírus contribuiu significativamente para esse incremento.

"A necessidade de utilizar a tecnologia para compras e trabalho durante a pandemia pressionou as empresas a modernizarem suas ferramentas", conclui.

 

Com informações do G1

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