A secretária de Estado da Fazenda, Sarah Tarsila, apresentou nesta terça-feira (1º), na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), os dados da Avaliação de Cumprimento de Metas Fiscais do terceiro quadrimestre de 2024.
A prestação de contas destacou resultados expressivos na arrecadação e gestão fiscal do Estado, com avanços em diversas áreas estratégicas.
Crescimento da receita corrente
- A receita corrente de Sergipe atingiu R$ 16,7 bilhões em 2024, com crescimento nominal de quase 20% em relação ao ano anterior.
- Esse valor representa R$ 2,73 bilhões a mais que em 2023 e é a segunda maior taxa de crescimento do país.
- O desempenho foi impulsionado por:
- Aumento da arrecadação de tributos estaduais
- Crescimento dos repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE)
- Receita com a concessão da Deso (Companhia de Saneamento de Sergipe)
Arrecadação de tributos estaduais
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Sergipe registrou a maior arrecadação bruta da história: R$ 6,2 bilhões, um aumento de 10,07% (R$ 570 milhões a mais).
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A arrecadação líquida foi de R$ 5,08 bilhões, incluindo o IR retido na fonte.
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Segundo a secretária:
“Esse dado simboliza o bom momento da economia sergipana e o trabalho que estamos realizando para combater a sonegação fiscal, melhorar a legislação e o relacionamento com os contribuintes, sem aumentar alíquotas”.
Repasses e concessões
- O FPE teve incremento de 14,6%, representando R$ 954 milhões a mais em repasses.
- A concessão da Deso gerou R$ 1,1 bilhão em receita ao Estado.
Despesas e investimentos
- As despesas orçamentárias totalizaram R$ 14,3 bilhões (aumento de 17,5% em relação a 2023), devido a:
- Reajustes salariais
- Reestruturação de carreiras
- Investimentos em Saúde e Segurança Pública
- A folha de pagamento do Poder Executivo consumiu R$ 8,65 bilhões, com aumento de 11,7% (R$ 906 milhões), representando 40,7% da Receita Corrente Líquida, abaixo do limite prudencial de 46,55%.
Aplicações em Saúde e Educação
- Saúde:
- R$ 2,16 bilhões investidos
- Representa 16,62% da arrecadação dos tributos vinculados (superior ao mínimo constitucional de 12%)
- Educação:
- R$ 3,30 bilhões aplicados
- Crescimento de R$ 340 milhões em relação a 2023
Resultado primário e endividamento
- O Resultado Primário foi de R$ 1,6 bilhão, superior ao saldo positivo de R$ 1 bilhão registrado em 2023.
- A Dívida Consolidada Líquida caiu para R$ 1,71 bilhão, redução de R$ 300 milhões.
- O indicador DCL/RCL ficou em 11,56%, muito abaixo do limite de 200% estipulado pela Resolução nº 40/2001 do Senado Federal, sendo um dos menores percentuais do país.
Com informações da ASN