10/05/2022 16:46

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O setor varejista do Brasil cresceu mais do que o esperado em março e fechou o primeiro trimestre com ganhos.

Isso ocorreu mesmo diante da inflação elevada no país que corrói a confiança e a renda do consumidor.

No entanto, apesar de o setor ter registrado avanço nos três primeiros meses do ano, a recuperação ainda não é difundida entre as atividades, segundo o IBGE.

Imagem/Canva

As vendas no varejo tiveram em março ganho de 1,0% na comparação com o mês anterior, contra expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,4%.

O dado informado hoje pelo IBGE leva o setor a encerrar o primeiro trimestre com ganho de 1,9% na comparação com os três meses anteriores.

É o resultado mais alto nessa base de comparação desde o segundo trimestre de 2021 (+2,2%).

O resultado de março deixa o setor 2,6% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020.

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o crescimento foi de 4,0%, ante uma previsão de alta de 2,10%.


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Entre as oito atividades pesquisadas, seis tiveram ganhos na comparação com fevereiro.

Os destaques foram equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, com ganho de 13,9%.

Também cresceram outros artigos de uso pessoal e doméstico, cujas vendas subiram 3,4% – nesse caso, houve boa contribuição das lojas de departamento.

O comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, apresentou alta de 0,7% das vendas.

O avanço de 2,2% de materiais de construção compensou o recuo de 0,1% em veículos.
 

Incluindo o varejo ampliado, o IBGE explicou que seis setores estão abaixo do patamar pré-pandemia, e quatro acima.

Com informações da Reuters

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