O governo de Alagoas, liderado pelo governador Paulo Dantas, está estudando a desapropriação da área na região metropolitana de Maceió afetada pelo afundamento de solo causado pela extração de sal-gema.
A proposta é transformar essa área, atualmente de propriedade da Braskem, em um parque estadual.
Reunião para discutir a situação e propostas
- Durante uma reunião que contou com a presença de autoridades estaduais, federais e municipais, o governador Dantas discutiu a situação que afetou mais de 250 mil pessoas.
- Ele também propôs a criação de um parque em memória às vítimas da Braskem e sugeriu a inclusão de mais bairros na área de risco.
Controvérsia e críticas à proposta de desapropriação
- A ideia de desapropriação enfrentou críticas, especialmente de Alexandre de Moraes Sampaio, representante das vítimas. Sampaio expressou descontentamento com a possibilidade de a Braskem receber indenização do estado e questionou a eficácia da proposta em favor das vítimas.
Alternativas jurídicas e perspectivas futuras
- A procuradora-geral do estado, Samya Suruagy do Amaral Pacheco, explicou que a desapropriação é uma opção secundária, sendo a principal meta a manutenção da propriedade dos imóveis para as vítimas.
- Deputado federal Rafael Brito apoiou a sugestão do governador, defendendo a desapropriação da área por um valor simbólico.
Ações e compensações da Braskem
- Desde a identificação das primeiras rachaduras em 2018, a Braskem iniciou um programa de compensação financeira e realocação, que já pagou R$ 4,4 bilhões em indenizações, abrangendo a grande maioria das propostas apresentadas a moradores e comerciantes da área afetada.
Com informações da Agência Brasil