Nesta segunda-feira (21), o senador Alessandro Vieira oficializou a sua filiação ao PSDB em evento realizado na sede do partido em São Paulo.
Ele foi lançado candidato a governador do Sergipe pelo governador paulista, João Doria, que disse que o senador é “o melhor nome para Sergipe”.
“Momento importante do partido. A filiação de um dos homens públicos mais importantes do país”, disse o presidente do PSDB de São Paulo e braço direito de Doria, Marco Vinholi.
Alessandro Vieira discursa durante sua filiação ao PSDB, quando elogiou o governador João Doria // Reprodução/Facebook
Em sua fala, o senador Alessandro retribuiu o elogio a Doria e disse que a gestão de São Paulo é exemplo do que deve ser feito no país.
“O Brasil precisa de um choque de seriedade, honestidade, resultados e gestão. São Paulo hoje é exemplo disso.
A chance de futuro do Brasil está no que é sólido, não no populismo barato”, afirmou.
Vieira chegou a ser pré-candidato ao Planalto pelo Cidadania.
O senador foi questionado se mudou de opinião sobre a candidatura presidencial do ex-juiz Sergio Moro (Podemos).
Ele disse que continua admirando Moro, mas que este é o momento de abrir mão de ambições pessoais.
Bolsonaro indica que Braga Netto será seu vice: ‘É mineiro e fez colégio militar’
Em meio às articulações para as eleições de 2022, o presidente Jair Bolsonaro (PL) deu indícios de que o atual ministro da Defesa, Walter Braga Netto, será seu vice na chapa que tentará a reeleição.
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O senador Alessandro diz que hoje apoia João Doria como candidato a Presidência do Brasil.
“Está muito claro que isolados, seja Doria, Moro ou Tebet, não terão sucesso.
[A minha filiação] é uma colaboração e um processo de construção que vai além das ambições pessoais”, disse.
Bruno Araújo, presidente nacional do PSDB, disse que a aproximação com o MDB e União Brasil, que anunciaram que vão apoiar o mesmo nome para presidente, é a única alternativa para romper a polarização de Jair Bolsonaro e Lula.
“O cerco da polarização só se quebra com uma unidade que vá além dos partidos. Só há chance objetiva com uma grande congregação de forças políticas.
Precisamos encontrar um desenho que unha a todos nós e com uma candidatura que tenha força política e um dos mais expressivos tempos de TV e rádio, fundo eleitoral e capilaridade”, disse.