A proposta de voto impresso nos moldes defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro ganhou mais defensores nos últimos 2 meses, de acordo com pesquisa PoderData realizada em 19 a 21 de julho de 2021.
De acordo com o levantamento, 46% são a favor e 40% são contra a emissão de um comprovante em papel depois da votação na urna eletrônica, enquanto 14% não sabem como responder.
Os números representam uma inversão em comparação ao final de maio, quando 46% se diziam contrários e 40% eram favoráveis à proposta. O número de indecisos se manteve.
Esta pesquisa foi realizada no período de 19 a 21 de julho de 2021 pelo PoderData, a divisão de estudos estatísticos do Poder360.
A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.
Foram 2.500 entrevistas em 427 municípios nas 27 unidades da Federação.
A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas.
Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
O gráfico a seguir estratifica a resposta de cada entrevistado sobre o comprovante de voto impresso. O Poder360 destaca:
idade – 51% dos que têm 60 anos ou mais são favoráveis;
região – no Sul, 59% são a favor. No norte, 63% são contra;
escolaridade – 58% dos que têm até o fundamental são a favor; 59% dos com ensino superior são contrários;
renda – 56% dos que ganham mais de 10 salários mínimos são favoráveis ao voto impresso.
O apoio ao comprovante de voto impresso é maior entre os que aprovam o presidente Jair Bolsonaro.
Entre os entrevistados que avaliam o trabalho do presidente como “ótimo” ou “bom”, 83% são favoráveis ao voto impresso, enquanto 10% são contrários e 6% não sabem.
Entre os que classificam o chefe do Executivo como “regular”, 42% são a favor da medida, 41% são contra e 17% não sabem.
No universo dos que classificam Bolsonaro como “ruim” ou “péssimo”, a maioria (53%) é contra.
São 31% os que se dizem favoráveis e 16% os que não sabem.