O governo da Argentina está trabalhando em diferentes opções para desbloquear as negociações com a Pfizer e assim conseguir que milhões de vacinas do laboratório cheguem à Argentina.
Foi o que confirmaram, com o jornal La Nación, fontes oficiais e privadas envolvidas nas negociações.
Tanto o governo como o laboratório afirmam que estão procurando chegar a um acordo sobre determinadas condições do contrato.
Hoje, o maior obstáculo para a chegada dessas vacinas é legal.
Os primeiros contatos entre a Pfizer o governo da argentina foram iniciados em meados de 2020
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São diversas divergência que o laboratóio e o governo argentino têm em relação às cláusulas do contrato.
Dentre elas, a extensão de jurisdição, a indenização patrimonial e o sigilo.
Ou seja, as mesmas que foram criados no Brasil, Chile e Uruguai, entre outros países.
O presidente Alberto Fernández e a empresa estão avaliando como contornar o que atualmente definem como “obstáculo jurídico intransponível”.
Em suas últimas declarações públicas, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, aludiu às “condições iniciais” da Pfizer.
Ela as qualificou de “excessivas” e considerou que o colocava “em uma situação muito violenta de exigências e comprometia o país”, embora tenha esclarecido que a a negociação “continua até hoje” (AFP)
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Segundo o La Nación, ao longo das semanas, várias dessas condições foram corrigidas.
Enquanto isso, o governo discutia a edição de um decreto, assinado pelo presidente, para encerrar as últimas divergências.
Mas, ao final, optaram por enviar um projeto de lei para o Congresso.
O projeto foi aprovado pelos deputados e pelo Senado com votos dos partidos da situação e da oposição.
Exceto uma indenização reinvindicada pelos laboratórios, que é, hoje, o obstáculo central das negociações.
Com informações do La Nación