30/05/2021 10:53

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O governo da Argentina está trabalhando em diferentes opções para desbloquear as negociações com a Pfizer e assim conseguir que milhões de vacinas do laboratório cheguem à Argentina.

Foi o que confirmaram, com o jornal La Nación, fontes oficiais e privadas envolvidas nas negociações.

Tanto o governo como o laboratório afirmam que estão procurando chegar a um acordo sobre determinadas condições do contrato.

Hoje, o maior obstáculo para a chegada dessas vacinas é legal.

Os primeiros contatos entre a Pfizer o governo da argentina foram iniciados em meados de 2020

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São diversas divergência que o laboratóio e o governo argentino têm em relação às cláusulas do contrato.

Dentre elas, a extensão de jurisdição, a indenização patrimonial e o sigilo.

Ou seja, as mesmas que foram criados no Brasil, Chile e Uruguai, entre outros países.

Em julho de 2020, um comunicado da Pfizer informava que a Argentina havia sido escolhida como um dos locais de testes clínicos do imunizante.

 

O presidente Alberto Fernández e a empresa estão avaliando como contornar o que atualmente definem como “obstáculo jurídico intransponível”.

Em suas últimas declarações públicas, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, aludiu às “condições iniciais” da Pfizer.

Ela as qualificou de “excessivas” e considerou que o colocava “em uma situação muito violenta de exigências e comprometia o país”, embora tenha esclarecido que a a negociação “continua até hoje” (AFP)

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Segundo o La Nación, ao longo das semanas, várias dessas condições foram corrigidas.

Enquanto isso, o governo discutia a edição de um decreto, assinado pelo presidente, para encerrar as últimas divergências.

Mas, ao final, optaram por enviar um projeto de lei para o Congresso.

O projeto foi aprovado pelos deputados e pelo Senado com votos dos partidos da situação e da oposição.

Exceto uma indenização reinvindicada pelos laboratórios, que é, hoje, o obstáculo central das negociações.

Com informações do La Nación

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