25/12/2023 17:45

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Um estudo recente do Centro Científico da União Europeia revelou que a Bacia Amazônica enfrentou os menores volumes de chuva registrados nos últimos 40 anos durante os meses de julho a setembro de 2023.

Os países da região amazônica, incluindo Peru e Bolívia, foram gravemente afetados por este fenômeno.

Imagem: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil

Impactos severos no Amazonas e além
 

  • O Estado do Amazonas, em particular, viu uma redução drástica nas chuvas, variando de 100 a 350 milímetros abaixo do normal.
  • A situação alarmante afetou significativamente os rios Solimões, Purus, Juruá e Madeira, impactando a biodiversidade local e a vida das comunidades ribeirinhas.

 

Ondas de calor e temperaturas recordes
 

  • Além da seca, a região experimentou ondas de calor entre agosto e novembro, com temperaturas atingindo marcas recordes de 2°C a 5°C acima da média histórica.
  • Este aumento de temperatura exacerbou os efeitos da seca já severa.

 

Emergência em todos os municípios do Amazonas
 

  • De acordo com o boletim de estiagem do Governo do Amazonas, todos os 62 municípios do estado estão em situação de emergência.
  • Mais de 630 mil pessoas foram diretamente afetadas pela seca, enfrentando desafios significativos em sua vida cotidiana e subsistência.

 

Consequências e desafios crescentes
 

  • A seca severa trouxe numerosos problemas, incluindo riscos à vida selvagem, aumento do perigo de incêndios e níveis fluviais baixos, que impactam a mobilidade e o acesso a recursos essenciais nas comunidades ribeirinhas.

 

Necessidade de resposta regional e previsões futuras
 

  • O estudo enfatiza a importância de uma resposta regional abrangente e coordenada para enfrentar a crise.
  • As previsões para 2024 indicam a continuidade de condições secas e quentes, exacerbadas pelo fenômeno El Niño, aumentando a urgência de medidas preventivas e de mitigação.

 

Com informações do O Antagonista

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