O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou sanções contra o governo cubano após os protestos registrados na ilha nos últimos dias.
As punições são voltadas contra um grupo de funcionários acusados de violações de direitos humanos, contra o Ministério do Interior e alguns líderes militares.
Em pronunciamento, Biden anunciou que as medidas "são só o início" porque seu país "irá continuar a impor sanções contra os responsáveis pela opressão do povo cubano".
"O povo cubano tem os mesmos direitos de liberdade de expressão do que os outros", acrescentou.
Na quarta-feira (21), o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, já havia afirmado a um grupo de jornalistas que o governo "está confiante em ter mais espaço" para anunciar novas punições contra os cubanos.
"Estamos explorando opções com o setor privado e o Congresso nesse sentido", acrescentou.
Em 2016, durante o governo de Barack Obama - do qual Biden era o vice - houve algumas medidas de reaproximação.
Porém, durante o governo de Donald Trump, muitas das medidas de reaproximação foram revogadas e houve um aumento nas restrições e imposições econômicas por parte de Washington.
Com informações de agências internacionais