No Chile, os candidatos da direita, José Antonio Kast, e da esquerda, Gabriel Boric, disputarão o segundo turno das eleições presidenciais.
Com mais de 99% dos votos apurados, o cenário para a disputa final pela presidência do país está consolidado.
O segundo turno acontece no dia 19 de dezembro.
O conservador José Antonio Kast, candidato da direita, e Gabriel Boric, da esquerda, foram os candidatos mais votados nesse domingo e vão disputar segundo turno no dia 19 de dezembro
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Até este momento, Kast lidera o primeiro turno do pleito no Chile, com quase 28% dos votos, enquanto Boric aparece com cerca de 26%.
Para ser eleito já no primeiro turno, um dos candidatos precisaria ter ultrapassado a marca dos 50% dos votos válidos.
O terceiro colocado é Franco Parisi, que passou toda a campanha nos Estados Unidos, onde vive.
Em quarto, está Sebastián Sichel, seguido pela senadora Yasna Provoste.
Esta foi a primeira eleição no Chile que não contou com a participação do atual presidente, Sebastián Piñera (de centro-direita), nem de sua antecessora no cargo, Michelle Bachelet (de centro-esquerda).
O voto não é obrigatório na eleição chilena.
José Antonio Kast e Gabriel Boric votam no primeiro turno das eleições presidenciais no Chile, nesse domingo (21)
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Conservador, Kast é um advogado de 55 anos.
Ele mostra simpatia pela ditadura do general Augusto Pinochet (1973-1990).
Em seu programa presidencial, propõe diminuir a presença do Estado nas instituições, reduzir impostos, privatizar empresas estatais e eliminar o Ministério da Mulher e da Equidade de Gênero.
Kast já fez elogios ao ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e ao presidente Jair Bolsonaro, com quem se encontrou pessoalmente em 2018, no Rio de Janeiro.
O deputado esquerdista Gabriel Boric concorre em uma aliança entre a Frente Ampla e o Partido Comunista do Chile.
Aos 35 anos, idade mínima para ser presidente do país, ele projetou sua carreira política a partir do movimento estudantil.
A articulação de sua candidatura se desenhou como continuidade das mobilizações para a implantação de uma nova Constituição no Chile.
A redação da nova Carta Magna deverá ser concluída até outubro de 2022.
Com informações da revista Oeste