23/07/2021 09:19

Compartilhe:

Mais de 160 atletas abertamente lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e queers participarão da Olimpíada de Tóquio 2020.

Uma estatística que torna os Jogos deste ano os mais inclusivos de todos os tempos.

Isso colocou em evidência o Japão que, segundo ativistas, está fora de sintonia com grande parte do restante do mundo.

É que o país não passou pelas mesmas mudanças sociais que transformaram o casamento entre pessoas do mesmo sexo e mais inclusão uma realidade em outras nações.

Embora o Japão seja conhecido por ter uma democracia consolidada, ativistas dos direitos humanos dizem que está longe de resolver as questões relativas à comunidade LGBTQ.

Embora Tóquio tenha aprovado uma lei antidiscriminação três anos atrás, não há a mesma proteção legal para o restante do país.

Ativistas esperam usar os Jogos como uma oportunidade para levantar a questão e angariar apoio do público para as pautas LGBTQ.

 

"Acho que muitas pessoas pensam que o Japão é um defensor dos direitos humanos, mas é o oposto, porque não temos igualdade de casamento, não temos leis banindo discriminação baseada em orientação sexual ou identidade de gênero", disse Gon Matsunaka, fundador do primeiro centro LGBTQ do Japão, Pride House.

 

Com informações da Agência Brasil

Nos acompanhe por e-mail!