As restrições severas por causa da covid-19 impostas aos 13 milhões de moradores de Xi’an, cidade no norte da China, está causando dificuldades para a população local.
Apesar do governo comunista chinês afirmar que pode fornecer alimentos e cuidados de saúde para os confinados, a realidade sugere uma situação difícil.
Segundo relatos de cidadãos obtidos pela agência de notícias Associated Press, há dificuldades para obter suprimentos.
Uma loja temporária foi montada para fornecer alimentos aos moradores de Xi'an / Foto: Reprodução/Chinatopix
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“Não é possível sair do prédio e está ficando cada vez mais difícil comprar comida on-line”, disse um morador de Xi’an, que postou na plataforma de mídia social Weibo sob o nome de Mu Qingyuani Sayno.
Em várias partes de Xi’an, moradores só podem sair às ruas para se submeterem a testes.
Um vídeo de dois agentes de saúde espancando um cidadão que saiu para tentar comprar comida viralizou nos últimos dias levando autoridades a apresentarem raras desculpas aos moradores.
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A medida vem depois do aumento de infeções por covid-19 em embarcações nos últimos dias.
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Os habitantes da cidade também disseram que o impacto econômico já é “gigante”.
As restrições de Xi’an foram impostas em 23 de dezembro e são uma das mais severas desde 2020.
As medidas são uma consequência da política “zero covid-19” da China, que inclui testes e uso obrigatório de máscaras.
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Desde o dia 9 de dezembro, Xi'an registrou mais de 1,6 mil infecções.
Dois altos funcionários do Partido Comunista foram demitidos dos cargos por “rigor insuficiente em prevenir e controlar o surto”.
As autoridades de Yuzhou, cidade com 1,2 milhão de habitantes, anunciaram que desde a noite dessa segunda-feira todos os seus cidadãos tinham que ficar em casa.
A medida foi determinada depois da detecção de três casos de covid-19.
O governo paralisou os serviços de ônibus e táxis. Centros comerciais, museus e atrações turísticas também foram fechados.
Com informações da Oeste