14/11/2021 08:46

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Dissidentes, ativistas e opositores do governo de Cuba preparam protestos contra o presidente Miguel Días-Canel.

Havana não autorizou a realização do movimento e afirmou que ele vem sendo organizado por agentes ligados aos Estados Unidos.

As manifestações devem colocar à prova o mecanismo de segurança cubano.

Apoiadores do protesto dizem temer a possibilidade de repressão policial contra quem for às ruas.

(Reprodução/Twitter)

Enquanto a data do protesto não chega, o governo e seus críticos travam uma “guerra” de comunicação nas mídias sociais, na imprensa estrangeira e na mídia estatal.

A disputa tem direito a supostos episódios de espionagem por agentes duplos, grampos telefônicos e organizações supostamente extremistas que relembram os tempos da Guerra Fria.

Os objetivos do protesto desta segunda-feira são difusos, mas deve haver pressão pela queda do governo comunista de Días-Canel, por reformas democráticas e pela libertação de prisioneiros políticos. 

Nos protestos de julho, a polícia cubana prendeu pelo menos 100 pessoas dentre os manifestantes que tomaram as ruas de Havana e de outras cidade

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Manifestações de grandes proporções são raras em Cuba devido à forte repressão policial e a eficiência do serviço secreto cubano.

Mas a melhoria de qualidade das redes de internet por celular no país possibilitaram que opositores começassem a se organizar.

Em 11 de julho deste ano, milhares de cubanos saíram às ruas para protestar contra a falta de liberdades individuais e a crise econômica agravada pela pandemia e pelo embargo americano.

Houve choques, nos quais manifestantes atiraram pedras e as forças de segurança utilizaram gás lacrimogêneo. Foram os maiores protestos no país desde a revolução de 1959.

Com informações da revista Oeste

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