A ex-presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (22), que a China é um “modelo admirável”.
“Representa uma luz nessa situação de absoluta decadência e escuridão que é atravessada pelas sociedades ocidentais”, disse, durante o lançamento do livro China, o Socialismo do Século 21.
De Elias Jabbour (Uerj) e Alberto Gabriele (ex-economista da Unctad, agência da ONU para comércio e desenvolvimento), a obra faz uma análise do modelo de desenvolvimento chinês.
O livro focaliza sobretudo no papel do Estado e do Partido Comunista no processo, que seria a força motriz do crescimento.
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A China é uma ditadura e possui um partido único. Para Dilma, porém, há discriminação contra o país.
“Há toda uma gama de preconceito e sujeito oculto no caso do desenvolvimento da China”, observou. “Temos que entender a relação entre o partido e os instrumentos de Estado da superação da pobreza.”
Dilma não foi a única
Além da ex-presidente, o PT formalizou apoio a outras ditaduras. No último dia 10, um secretário do partido emitiu uma nota sobre a eleição de fachada na Nicarágua, da qual o ditador Daniel Ortega saiu vencedor, chamando-a de “grande manifestação popular e democrática.”
Depois da polêmica, a legenda excluiu de seu site a nota de saudação.
A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, alegou que o documento não passara por sua revisão.
Com informações do jornal Folha de S.Paulo