21/12/2021 16:42

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A Nova Zelândia adiou nesta terça-feira (21) a reabertura planejada de sua fronteira internacional por causa da disseminação abrangente da variante Ômicron. 

Muitos países retomaram medidas de distanciamento social e estão em alerta a poucos dias das comemorações do Natal e do Ano-Novo.

Como a crise de saúde mais recente também impõe um fardo aos mercados financeiros, todos temem o impacto na recuperação econômica global.

Reuters

As infecções pela Ômicron estão se multiplicando rapidamente na Europa, nos Estados Unidos e na Ásia, inclusive no Japão, onde um único foco em uma base militar chega a no mínimo 180 casos.

O ministro de Reação à Covid-19 da Nova Zelândia, Chris Hipkins, disse que seu país está adiando o início de uma reabertura escalonada da fronteira em planejamento até o fim de fevereiro.

Ministro de Reação à Covid-19 da Nova Zelândia, Chris Hipkins (Getty Images)

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O governo havia dito que as viagens livres de quarentena recomeçariam até meados de janeiro para cidadãos neozelandeses e moradores da Austrália.

Esse cronograma permitiria viagens durante o pico das férias de verão, e a partir de abril para turistas estrangeiros.

"Não há dúvida de que é decepcionante e atrapalhará muitos planos de férias, mas é importante delinear essas mudanças claramente hoje, para que as pessoas tenham tempo de analisar esses planos", disse Hipkins em entrevista coletiva. 


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Na Índia, o ministro-chefe de Nova Délhi, Arvind Kejriwal, pediu aos cidadãos que usem máscaras e apelou para que o governo federal libere doses de vacinas de reforço.

O país relatou 200 casos da variante em 12 estados.

Em Singapura, o Ministério da Saúde está realizando exames para determinar se a Ômicron está por trás de um possível foco de casos em uma academia de ginástica e alertou que mais casos são prováveis.

Americanos fazem fila para receber kits de testes rápidos (AP Photo)

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Nos EUA, autoridades disseram nessa segunda-feira que a variante tirou a vida de um homem não vacinado do Texas, depois de se tornar a linhagem predominante no país.

Filas para exames de covid-19 davam voltas no quarteirão em Nova York, Washington D.C. e outras cidades dos EUA no fim de semana.

Isso porque as pessoas estavam ansiosas para saber se estão infectadas antes de comemorar as festas com os familiares.

Israel acrescentou os EUA à sua lista de "exclusão aérea", citando preocupações com a variante.

O Kuwait disse que exigirá que passageiros de chegada recebam uma vacina de reforço se mais de nove meses tiverem transcorrido desde a segunda dose da vacina.

A Coreia do Sul, Holanda, Alemanha e Irlanda estão entre os países que reimpuseram lockdowns parciais ou totais ou outras medidas de distanciamento social nos últimos dias.

Com informações da Reuters

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