25/07/2021 06:13

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Os protestos, que aconteceram ao longo desse sábado (24), foram contra as novas restrições sanitárias que visam combater a pandemia da Covid-19 e frear a variante delta.

A medida mais criticada pelos manifestantes é o chamado "passaporte sanitário", com vacinação obrigatória para diversas profissões na Europa.

Por decisão do Parlamento Europeu, somente pessoas com esquema vacinal completo e teste negativo poderão obter o certificado.

O documento permite a circulação entre os 27 países da União Europeia, sem a exigência de quarentena ou exames de coronavírus.

 

EM PARIS, OS PROTESTOS TERMINARAM EM CONFRONTO COM A POLÍCIAS:

O jornal Le Monde registrou que, além da oposição ao 'passaporte sanitário' e a obrigatoriedade da vacina, os manifestantes também demonstraram descontentamento, e até ódio, em relação ao presidente Emmanuel Macron.

Foram vistos cartazes com dizeres como "Macron terrorista", "não somos cobaias" e "não toquem em nossas crianças", também pediam a renúncia do presidente.

Outras cidades francesas, como Marselha, Montpellier, Nantes e Toulouse, também tiveram manifestações.

Na capital, o ato terminou em confronto entre a polícia e manifestantes, após um grupo depredar a motocicleta de um agente.

Algo similar ocorreu em Roma, na Itália, onde manifestantes seguravam cartazes como "abaixo a ditadura".

Eles protestavam contra o chamado Certificado Verde, uma extensão do passe sanitário europeu que deve entrar em vigor em 6 de agosto.

Já na Austrália, os protestos ocorreram contra as medidas que restringem a circulação, como o lockdown.

No próximo mês, está previsto um lockdown que deixará cerca de 5 milhões de australianos em confinamento, uma tentativa do governo de deter a proliferação da variante delta.

Em Sidney, houve confrontos entre alguns manifestantes e a cavalaria da polícia.

Com informações da AFP

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