Os protestos, que aconteceram ao longo desse sábado (24), foram contra as novas restrições sanitárias que visam combater a pandemia da Covid-19 e frear a variante delta.
A medida mais criticada pelos manifestantes é o chamado "passaporte sanitário", com vacinação obrigatória para diversas profissões na Europa.
Por decisão do Parlamento Europeu, somente pessoas com esquema vacinal completo e teste negativo poderão obter o certificado.
O documento permite a circulação entre os 27 países da União Europeia, sem a exigência de quarentena ou exames de coronavírus.
EM PARIS, OS PROTESTOS TERMINARAM EM CONFRONTO COM A POLÍCIAS:
O jornal Le Monde registrou que, além da oposição ao 'passaporte sanitário' e a obrigatoriedade da vacina, os manifestantes também demonstraram descontentamento, e até ódio, em relação ao presidente Emmanuel Macron.
Foram vistos cartazes com dizeres como "Macron terrorista", "não somos cobaias" e "não toquem em nossas crianças", também pediam a renúncia do presidente.
Outras cidades francesas, como Marselha, Montpellier, Nantes e Toulouse, também tiveram manifestações.
Na capital, o ato terminou em confronto entre a polícia e manifestantes, após um grupo depredar a motocicleta de um agente.
Algo similar ocorreu em Roma, na Itália, onde manifestantes seguravam cartazes como "abaixo a ditadura".
Eles protestavam contra o chamado Certificado Verde, uma extensão do passe sanitário europeu que deve entrar em vigor em 6 de agosto.
Já na Austrália, os protestos ocorreram contra as medidas que restringem a circulação, como o lockdown.
No próximo mês, está previsto um lockdown que deixará cerca de 5 milhões de australianos em confinamento, uma tentativa do governo de deter a proliferação da variante delta.
Em Sidney, houve confrontos entre alguns manifestantes e a cavalaria da polícia.
Com informações da AFP