01/01/2021 18:22

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O governo francês manteve o toque de recolher a partir das 20h como parte da estratégia para tentar contar a propagação da Covid-19.

Mas isso não impediu que festas clandestinas fossem organizadas em diferentes cidades. 

A principal festa foi organizada em dois galpões abandonados em Lieuron, no oeste do país.

As placas dos carros estacionados nos arredores e os testemunhos ouvidos no local confirmam que os participantes vieram de toda a França, mas também da Espanha, Bélgica, Itália e Grã-Bretanha.

A polícia chegou ao local durante a noite, acompanhada por equipes médicas, que distribuíam máscaras de proteção e álcool em gel.



Ao tentar interromper a festa clandestina, uma rave que reuniu cerca de 2.500 pessoas,  os policiais foram recebidos com pedras e garrafas.

Uma viatura chegou a ser incendiada e outras duas danificadas.

No final da manhã, os policiais ainda tentavam controlar o evento.

Os participantes afirmam que a rave estava prevista para durar todo o fim de semana.

Um processo por “organização ilícita de festa” e por “violência contra policiais” foi aberto.

Já em Marselha, no sul do país, os participantes de uma festa clandestina não conseguiram celebrar como previsto.

A polícia dispersou rapidamente o evento que reunia 300 pessoas, dos quais 150 foram punidos com uma multa de €135 (o equivalente a mais de R$ 800) por violação do toque de recolher.

Os três suspeitos de terem organizado a balada da virada foram detidos para averiguação.

O mesmo aconteceu em Seine-et-Marne, na periferia ao leste de Paris, onde cerca de 120 pessoas foram multadas por terem participado de uma festa ilegal em uma zona industrial na cidade de Chelles.

Pelo menos quatro pessoas, entre elas o DJ da festa, foram interrogadas pela polícia.


Os últimos meses têm sido marcado por inúmeras festas clandestinas na França.

Inspiradas nas raves dos anos 1990, as baladas são organizadas por meio das redes sociais e acontecem geralmente em galpões abandonados ou terrenos baldios nos arredores das grandes cidades.

Fonte: RFI

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