04/10/2021 10:50

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Centenas de milhares de pessoas voltaram às ruas neste fim de semana em vários países da Europa para protestar contra a decretação do chamado “passaporte da vacina” — comprovante de vacinação contra a covid-19 que passou a ser exigido para entrada em locais como restaurantes, bares, cinemas, salas de teatro, academias e até parques e hospitais.

Em Nice, na França, manifestantes ocuparam uma estação de trem para protestar contra o passaporte sanitário | Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Os maiores atos, mais uma vez, foram registrados na França, onde o governo do presidente Emmanuel Macron anunciou que o passaporte sanitário se tornará obrigatório também para adolescentes.

Os manifestantes ocuparam as ruas da capital Paris e das principais cidades francesas pela 12ª semana consecutiva.

Em algumas regiões do país, houve confrontos entre manifestantes e policiais que tentavam dispersar a multidão.

Cartazes contra Macron foram exibidos durante as manifestações. Em Nice, os manifestantes ocuparam uma estação de trem.

 

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Também nesta semana, o governo francês informou que o passaporte sanitário será prorrogado até meados de 2022. Inicialmente, a necessidade de apresentação do certificado valeria até o dia 15 de novembro.

O que vamos propor ao Parlamento é manter por mais alguns meses, até o verão, a possibilidade de usar”, afirmou o porta-voz do governo, Gabriel Attal, depois de participar de uma reunião do conselho de ministros.

As manifestações em defesa da liberdade e contra as medidas restritivas impostas pelas autoridades aos cidadãos — mesmo em um momento de evidente queda dos índices de contaminação e mortes por covid-19 em toda a Europa — se replicaram em outros países do continente.
 

Na Itália, o maior ato foi registrado em Milão — também houve críticas ao governo e confronto isolados com policiais.

Protestos contra o passaporte sanitário foram registrados também na Áustria, na Romênia, Alemanha e em Luxemburgo, embora menores.


Na América do Norte, tanto o Canadá quanto os Estados Unidos tiveram manifestações contra o passaporte da vacina e a vacinação obrigatória.

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