Esta semana, as tensões entre o governo federal e os servidores públicos alcançaram seu ponto mais crítico desde a posse do presidente Lula em janeiro.
Devido à falta de recursos disponíveis, o governo se encontra em uma situação delicada para atender às demandas de aumento salarial das categorias do funcionalismo.
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Os servidores, incluindo aqueles de carreiras públicas e típicas de Estado, aguardam com expectativa uma melhora na situação fiscal, tendo promovido mobilizações na quarta-feira (8/11) para reforçar a necessidade de compromissos com reajustes em 2024.
Apesar de reconhecerem um avanço no diálogo e na abordagem das negociações em comparação com a gestão anterior, os servidores cobram mais transparência e ações concretas por parte do Executivo.
Durante um evento virtual organizado pelo Fórum Nacional de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), essa expectativa ficou evidente.
Rudinei Marques, presidente do Fonacate, expressou à newsletter Por Dentro da Máquina que é hora de intensificar a mobilização dos servidores além dos líderes sindicais, já que o diálogo até o momento não alcançou os resultados esperados.
O Ministério da Gestão e da Inovação (MGI), enfrentando uma arrecadação menor do que a esperada, encontra-se com poucas alternativas para oferecer.
Esta realidade deve dominar as discussões na Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), agendada para 16 de novembro.
Coincidentemente, essa reunião ocorrerá no mesmo dia em que o governo deve decidir sobre uma possível alteração na meta fiscal para 2024, um dos requisitos para viabilizar novos reajustes no orçamento.