05/09/2021 14:49

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O ministro Alexandre de Moraes, do STF, prestou queixa contra pessoas que o xingaram dentro do Clube Pinheiros, em São Paulo, na madrugada quinta para sexta-feira dessa semana.

Ele não estava no local no momento, mas seus seguranças ouviram as ofensas e fizeram o registro em seu nome.

Boletim de ocorrência foi registrado no 14º Distrito Policial da capital paulista e confirmado pelo site Poder360.

Segundo o documento, “vigilantes particulares” avisaram a um integrante da escolta pessoal de Alexandre de Moraes que “indivíduos embriagados no interior do clube Pinheiros” estariam “proferindo ameaças e injúrias à pessoa da vítima”. 

Alexandre de Moraes é sócio e frequentador assíduo do Pinheiros. Mora bem próximo ao clube. Integrantes de sua escolta pessoal ficam sempre nas imediações do local.

Ao saber do que se passava (avisado por funcionários do clube), o segurança do ministro do STF foi ao Pinheiros e “constatou da calçada, e, por meio da grade do clube, quatro indivíduos em uma mesa falando alto e ingerindo bebidas alcoólicas”. 

Requereu então que um profissional do estabelecimento orientasse a todos que “cessassem os insultos e a importunação do sossego alheio”.

Tudo teria se acalmado por volta da meia-noite da quinta-feira (2). 

Mais tarde, no início da madrugada, as ofensas prosseguiram na rua por parte de uma pessoa que saiu do clube. 

O sócio do Pinheiros Alexandre da Nova Forjaz, que se apresenta como agente publicitário, foi identificado como o que proferiu os xingamentos quase em frente o edifício do ministro. 

Ele teria gritado “careca ladrão”, “advogado do PCC”, “vamos fechar o STF” e “careca filha da puta” [sic].

Toda a vizinhança ouviu, inclusive Alexandre de Moraes. 

A partir daí, ainda que o ministro não estivesse presente, o segurança do magistrado “acionou apoio da Polícia Militar, que o apoiou na condução do investigado” até o 14º D.P. 

Na delegacia, Alexandre da Nova Forjaz disse que estava no Pinheiros “assistindo a jogo de futebol e que havia [pessoas em] várias mesas insultando a pessoa da vítima [o ministro Alexandre de Moraes]”. 

Negou, entretanto, que estivesse fazendo os xingamentos e que desconhecia quem eram as outras pessoas presentes.

O site Poder360 afirmou que tentou entrar em contato com Forjaz, mas que não havia obtido resposta até o momento da publicação da matéria.

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