A Itália é frequentemente palco de incêndios criminosos, mas este ano a situação piorou.
Segundo a associação Legambiente, nos últimos dois meses, cerca de 20 milhões de animais morreram em incêndios.
São ouriços, veados, esquilos, tartarugas, lagartos, entre outras espécies de mamíferos, pássaros e répteis, que cercados pelo fogo e intoxicados pela fumaça, não conseguem fugir para locais seguros.
A estimativa de animais silvestres mortos é calculada com base nos hectares de terra queimada.
Nos dois primeiros meses deste verão no Hemisfério Norte, cerca de 100 mil hectares foram devorados pelas chamas.
O massacre se repete de forma dramática todos os anos e diz respeito principalmente ao sul do país.
No total, 55% das chamas concentram-se nas regiões meridionais da península italiana, como a Campânia, Apúlia, Calábria, Sardenha e Sicília.
A Itália registra ainda uma onda de calor histórica.
Na província de Siracusa, na ilha da Sicília, os termômetros registraram 48,8°C na quarta-feira (11), o recorde da Europa, superando os 38 graus de Atenas, em 1977, segundo o diário Corriere dela Sera.
De acordo com as previsões dos meteorologistas, o calor vai se espalhar por toda a península.
Com informações de RFI