25/09/2023 11:13

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Nesta segunda-feira, 25, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), apresentou os resultados do quinto Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2023.

O prefeito em exercício e presidente da Câmara Municipal, vereador Ricardo Vasconcelos, e a secretária da Saúde, Waneska Barboza, conduziram a coletiva de imprensa no Centro Administrativo Prefeito Aloísio Campos.

Fotos: Sergio Silva

Registro do menor índice nos últimos cinco anos

O LIRAa, executado entre os dias 10 e 16 de setembro, revelou um índice de infestação geral de 1,0, valor categorizado como de Médio Risco para surtos ou epidemias, marcando o menor índice registrado na capital sergipana nos últimos cinco anos.

Vale lembrar que em 2021, o LIRAa não foi realizado devido a uma decisão judicial.

 

Avaliação positiva e contínua vigilância


A secretária Waneska Barboza enfatizou a importância da contínua vigilância, mesmo com a melhoria nos índices.

Apesar da queda no índice de infestação, a gestora alertou sobre a circulação dos vírus da dengue, zika e chikungunya, enfatizando a necessidade de esforços contínuos para eliminar os focos de reprodução do mosquito transmissor.

Secretária Waneska Barboza apresenta resultados do 5º LIRAa

Proximidade do verão exige atenção redobrada


A diretora de Vigilância em Saúde da SMS, Taíse Cavalcante, ressaltou que o verão é o período de maior ocorrência do mosquito, tornando crucial a manutenção dos esforços de controle.

  • A especialista apontou o próximo LIRAa, que será apresentado em novembro, como fundamental para alcançar o índice de Baixo Risco até a próxima estação.

 

Situação nos bairros e registros de casos


Entre os bairros da capital, 23 foram classificados com Baixo Risco e 20 com Médio Risco de infestação.

  • Em 2023, já foram notificados 3.317 casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti em Aracaju, com 1.167 confirmações, sendo 793 de dengue, 343 de chikungunya e 31 de zika.
  • Em comparação ao ano anterior, houve uma redução de 70,6% nos casos de dengue e 65,4% nos casos de chikungunya.

 

Principais criadouros e ações de controle


Os criadouros dentro das residências apresentaram crescimento expressivo de 16,3%, enquanto os criadouros em entulhos e resíduos sólidos tiveram queda de 81,4%.

  • As ações de controle incluíram mutirões de limpeza e a aplicação de Tratamento a Ultrabaixo Volume (UBV) com o Carro Fumacê em diversos bairros, refletindo a intensificação das atividades de combate ao vetor.

A matéria destaca a importância da parceria entre a população e o poder público para manter a cidade livre de epidemias, enfatizando a necessidade de colaboração contínua, especialmente com a chegada do verão.


Com informações da PMA

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