Os principais rivais dos Estados Unidos na arena internacional têm se mostrado moderados em suas expectativas quando à chegada de Joe Biden na presidência norte-americana.
A Rússia e o Irã disseram que tudo vai depender da vontade política do novo chefe da Casa Branca, enquanto a China tem se mantido discreta.
No entanto, alguns líderes não escondem o alívio com a saída de Donald Trump do poder.
O presidente iraniano Hassan Rohani chamou Trump de "tirano" (AP)
O Irã, que rompeu relações diplomáticas com os Estados Unidos desde 1980, o governo afirma que a partir de agora “a bola está no campo” de Biden.
O presidente iraniano Hassan Rohani disse que o líder republicano “trouxe apenas problemas para seu próprio povo e para o restante do mundo".
"A era de outro tirano chega ao fim e hoje é o último dia de seu terrível reinado", celebrou Rohani.
O Kremlin declarou “vai continuar em busca de boas relações com os Estados Unidos” e que a chegada do novo presidente “não vai mudar nada” entre os dois países.
Em um encontro com a imprensa, o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, disse que a melhora dos elos entre os dois países “dependerá da vontade política” de Biden e sua equipe.
A China, que viveu uma guerra comercial com os Estados Unidos durante o mandato de Trump, não se exprimiu explicitamente sobre a chegada de Biden no poder nos últimos dias.
No entanto, Pequim reagiu com veemência às críticas feitas pelo secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, sobre a situação dos uigures na região de chinesa de Xinjiang (noroeste).
O chefe da diplomacia dos Estados Unidos disse que a minoria muçulmana é alvo de um “genocídio” cometido por Pequim.
Uma alegação classificada pelo governo chinês como uma "mentira absurda".
Com informações de agências internacionais