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Redação / Hugo Julião
17:16
20/01/2021

Irã e Rússia, tradicionais rivais dos EUA, celebram a saída do “tirano” Trump

Os principais rivais dos Estados Unidos na arena internacional têm se mostrado moderados em suas expectativas quando à chegada de Joe Biden na presidência norte-americana.

A Rússia e o Irã disseram que tudo vai depender da vontade política do novo chefe da Casa Branca, enquanto a China tem se mantido discreta.

No entanto, alguns líderes não escondem o alívio com a saída de Donald Trump do poder.

O presidente iraniano Hassan Rohani chamou Trump de "tirano" (AP)

O Irã, que rompeu relações diplomáticas com os Estados Unidos desde 1980, o governo afirma que a partir de agora “a bola está no campo” de Biden. 

O presidente iraniano Hassan Rohani disse que o líder republicano “trouxe apenas problemas para seu próprio povo e para o restante do mundo".

"A era de outro tirano chega ao fim e hoje é o último dia de seu terrível reinado", celebrou Rohani.

"Ao longo de seus quatro anos, não deu outros frutos que não fossem a injustiça e a corrupção", completou o presidente iraniano, referindo-se à gestão Trump.



O Kremlin declarou “vai continuar em busca de boas relações com os Estados Unidos” e que a chegada do novo presidente “não vai mudar nada” entre os dois países.

Em um encontro com a imprensa, o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, disse que a melhora dos elos entre os dois países “dependerá da vontade política” de Biden e sua equipe.


A China, que viveu uma guerra comercial com os Estados Unidos durante o mandato de Trump, não se exprimiu explicitamente sobre a chegada de Biden no poder nos últimos dias.

No entanto, Pequim reagiu com veemência às críticas feitas pelo secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, sobre a situação dos uigures na região de chinesa de Xinjiang (noroeste).

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos disse que a minoria muçulmana é alvo de um “genocídio” cometido por Pequim.

Uma alegação classificada pelo governo chinês como uma "mentira absurda". 

Os futuros ministros de Joe Biden já avisaram que serão firmes diante de Pequim, mas também de Teerã. Mas os representantes do novo governo prometeram na terça-feira (19) romper com a diplomacia unilateral de Trump.

 

Com informações de agências internacionais

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