29/06/2021 07:05

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O governo de Israel voltou atrás na flexibilização de medidas de restrições contra o coronavírus. 

A decisão foi uma resposta a um surto da variante Delta da covid-19, identificada pela 1ª vez na Índia. 

Entre as regras impostas, está a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados.

Segundo o The Wall Street Journal, cerca de metade das pessoas infectadas já havia sido vacinada com o imunizante da Pfizer. 

Autoridades de saúde do país acreditam que 90% das novas infecções tenham sido causadas pela variante Delta.

Foto: AFP

Especialistas do país afirmaram que os menores de 16 anos, que, na sua maioria, ainda não foram vacinados, são responsáveis por aproximadamente 50% dos novos casos. 

Por esse motivo, o governo decidiu expandir a campanha de vacinação para abranger crianças e adolescentes de 12 a 15 anos.

O governo israelense deixou de exigir o uso de máscara em ambientes fechados em meados de abril e abandonou outras medidas preventivas depois de realizar uma das campanhas de vacinação mais rápidas do mundo. 

Cerca de 80% dos israelenses com 16 anos ou mais receberam duas doses da vacina da Pfizer.

Autoridades de saúde israelenses afirmam que a variante Delta provavelmente tenha entrada no país pelo seu principal aeroporto internacional, nos arredores de Tel Aviv. 
 

Desde o início da pandemia, 840.522 dos 9,3 milhões de cidadãos do país foram infectados, dos quais 6.429 morreram.

Foto: Getty Images

Variante Delta

Em maio deste ano, depois de ser associada ao agravamento da pandemia na Índia e no Reino Unido, a variante Delta foi declarada como cepa de preocupação pela OMS.

A transmissão se dá com maior velocidade em comparação às outras cepas, disse a OMS em 21 de junho. Ela já está circulando em 92 países.

Evidências de países como o Reino Unido indicam que, mesmo que a variante se espalhe, a vacina deve prevenir um grande aumento de infecções graves e hospitalizações.

 

Com informações do Poder360

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