O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou por telefone nesta segunda-feira, 9, com o mandatário brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o convidou para visitar Washington, a capital americana, no início de fevereiro para “consultas aprofundadas” sobre vários assuntos.
Luiz Inácio Lula da Silva (esq.) e o presidente americano, Joe Biden - Carl de Souza/AFP e Mandel Ngan/AFP
Segundo um comunicado da Casa Branca, Lula aceitou o convite durante a conversa, na qual Biden condenou “a violência e o ataque contra instituições democráticas” ocorrido no último domingo, 8, em Brasília.
Na chamada, Biden também reiterou “o apoio inquebrantável dos Estados Unidos à democracia do Brasil e à livre vontade do povo brasileiro, tal como foi expresso nas recentes eleições presidenciais que Lula venceu”.
Tanto Biden como Lula se comprometeram durante a conversa a trabalhar em estreita colaboração nos desafios que os dois países enfrentam, como a crise climática, o desenvolvimento econômico, a paz e a segurança.
Vários congressistas democratas pressionaram Biden na segunda a expulsar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está em Orlando, no estado da Flórida, desde o final de 2022.
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O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, disse que o país não recebeu nenhuma solicitação de assistência das autoridades brasileiras nas investigações sobre o ataque de domingo e Bolsonaro, mas que aguarda o pedido.
“Estamos à espera de quaisquer pedidos de assistência dos nossos parceiros brasileiros, das autoridades brasileiras, seja através dos canais diplomáticos, seja através dos canais de segurança, e é claro que responderemos a esses pedidos da forma adequada”, declarou Price.
No último domingo, apoiadores de Bolsonaro invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília, em atos de vandalismo e depredaram e saquearam o patrimônio público dos prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).
Com informações da EFE