03/02/2022 05:40

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O ex-presidente Lula tem repetido em reuniões privadas que vê, pela primeira vez, chance real de o PT ganhar a disputa pelo governo do estado de São Paulo com Fernando Haddad.

Essa afirmação foi feita por Lula em reuniões nesta semana com petistas e políticos de outros partidos, inclusive de fora do estado.

Em uma dessas ocasiões, segundo relatos, o ex-presidente avaliou que vê o cenário propício para a eleição do PT e elencou algumas razões.

Por essa razão, Lula tem batido o pé na escolha de Haddad e enviado recados para Guilherme Boulos (PSOL) e Márcio França (PSB), que buscam o mesmo cargo.

Lula e Haddad em evento em São Bernardo do Campo // Foto: Reuters

Além de Haddad ter pontuado bem nas últimas pesquisas de intenção de voto, Lula afirmou que a aliança com Geraldo Alckmin em âmbito nacional impulsionará a candidatura do ex-prefeito de São Paulo.

O petista disse acreditar que o gesto configura um aceno a setores de centro e centro-direita e que isso impactará positivamente a campanha de Haddad.

Alckmin, no PSDB, foi governador de São Paulo quatro vezes.

A expectativa no PT é que o ex-governador paulista também trabalhe pela eleição de Haddad caso ele venha a ser candidato a vice-presidente ao lado de Lula. 

Haddad e França se reúnem para debater chapa Lula-Alckmin // Foto: Arquivo Pessoal

Outra razão, segundo Lula, seria a rejeição do governador João Doria no estado, que respingaria no seu vice-governador Rodrigo Garcia, que tentará sucedê-lo no governo.

Segundo a última pesquisa Datafolha, divulgada em dezembro do ano passado, Doria tem rejeição de 38% dos paulistas e aprovação de 24%.


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Já nas intenções de voto para o governo do Estado, no mesmo levantamento Alckmin teria 28%, seguido por Haddad, com 19%, França com 13%, e Boulos com 10%.

Sem Alckmin e com Rodrigo Garcia na disputa, que aparece com 6% das intenções de voto, Haddad sobe de 19% para 28%, França cresce de 13% para 19% em um cenário e Boulos passa de 10% para até 18%. 

​Lula tenta uma costura em São Paulo para que o PSB abra mão de lançar França e o PSOL, de lançar Boulos, para unir os candidatos tidos mais à esquerda em uma chapa só.

Com informações da Folha de S.Paulo

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