Tema Livre

Redação
15:49
02/02/2022

Atriz pornô afegã revela rompimento com a família após pai encomendar seu assassinato

'Única estrela pornô' afegã, Yasmeena Ali revelou ter cortado laços com sua família após seu pai contratar um assassino profissional para matá-la.

Com mais de nove milhões de visualizações em seus vídeos na plataforma de conteúdo pornográfico Pornhub, a celebridade de 28 anos expôs o desgosto de sua família em relação à sua carreira e celebrou sua vida profissional em entrevista ao jornal New York Post.

A atriz pornô afegã Yasmeena Ali (Foto: Instagram)

Casada com o fotógrafo David Cohen e residente na Eslováquia, Ali celebrou sua saída do Afeganistão e lamentou seu rompimento com a família.

Em 2020 o pai e um primo da atriz foram presos no Reino Unido após uma investigação comprovar que eles pagaram US$ 70 mil para um assassino profissional para que ele matasse Ali.

A atriz pornô afegã Yasmeena Ali (Foto: Instagram)

Nascida em Kabul em 1993, Ali se mudou com a família para a Inglaterra no início dos anos 2000, quando o pai dela foi contratado para trabalhar como tradutor para as forças armadas do Reino Unido e dos Estados Unidos.

Mesmo assim, seus pais nunca deixaram os costumes conservadores de sua vida no Oriente Médio.

A atriz pornô afegã Yasmeena Ali (Foto: Instagram)

Ali falou na entrevista:

Não tenho nenhum contato com a minha família e eles nunca me disseram o que pensam sobre a minha carreira.

Os meus pais sempre me instigaram medo - por meio de Deus, do inferno ou de castigos.

O meu pai me ameaçava de morte por ofender o Islã, a cultura afegã e a honra da família”.

No fim do dia, é a minha vida e não importo com a opinião das pessoas sobre a minha carreira.

Sigo o meu coração e faço o que quero, porque é a minha vida, meu corpo e meu direito”.

A atriz pornô afegã Yasmeena Ali (Foto: Instagram)

Ali ainda apontou uma suposta hipocrisia dos membros do Talibã, lembrando do amplo conteúdo pornográfico encontrado nos computadores presentes na base em que Osama Bin Laden foi morto em 2011 (noticiado pelo jornal New York Times).

Eu não ficaria surpresa [dos membros do Talibã consumirem conteúdo pornográfico]”, disse Ali.

Sociedades sexualmente reprimidas são meio que obcecadas por sexo.

Quando você vê de onde vem a maioria dos espectadores [de conteúdo pornográfico].... Eles são do Oriente Médio e da Índia, por exemplo”.

Com informações da Monet

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