Uma policial da África do Sul organizou meticulosamente com assassinos contratados o assassinato de seu namorado e cinco membros de sua família para obter a indenização do seguro, segundo informou o tribunal de Justiça.
Ela ainda planejava matar outros familiares, incluindo a própria mãe.
Esse caso macabro, revelado durante o julgamento da policial Rosemary Ndlovu, capturou a atenção do país, que está acostumado a um alto índice de criminalidade.
A Justiça sul-africana revelou nessa sexta-feira (22) a história da policial Rosemary Ndlovu, de 46 anos, que matou seis pessoas próximas para ficar com o dinheiro dos seguros de vida dos quais era beneficiária
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A mulher de 46 anos sistematicamente fez com que seus familiares fizessem seguro de vida e funeral e, em seguida, organizou os assassinatos um por um.
Seu namorado, seu primo, sua irmã, sua sobrinha, seu sobrinho e outro membro de sua família foram mortos entre 2012 e 2017.
Assim, ela recuperou cerca de 1,4 milhão de rands (aproxamadamente R$ 535 mil), mas foi presa antes que pudesse adicionar à sua lista o assassinato de sua mãe e de seus irmãos, de acordo com o tribunal.
Com premeditação cuidadosa, Ndlovu usou assassinos contratados para prender suas vítimas, que foram baleadas ou espancadas até a morte.
Ela pessoalmente matou apenas uma pessoa, sua irmã, envenenando seu chá e estrangulando-a ao descobrir que o veneno não estava funcionando.
Rosemary Ndlovu caminha no tribunal (Fotos: Reprodução/Redes Sociais)
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“A acusada foi a última pessoa a vê-los vivos ou a primeira a alertar que eles estavam desaparecidos”, disse a conselheira geral Riana Williams.
“Ela se autodenominou beneficiária para poder se beneficiar de seguro de vida e funeral”, acrescentou.
A acusada negou veementemente os crimes durante o julgamento.
Em 2018, um dos assassinos contratados por ela avisou à polícia que ela estava tramando um plano para incendiar a casa de outra de suas irmãs.
Ndlovu, que já foi uma policial respeitada, demonstrou pouca emoção durante o julgamento.
Sua sentença deve ser proferida no início do próximo mês.
Com informações da AFP