Enquanto países como Brasil, Estados Unidos e França foram obrigados a abrir mão de suas grandes festas de Réveillon para tentar conter avanço do coronavírus, a Nova Zelândia saudou a chegada de 2021 com grandes eventos musicais.
O país é frequentemente citado como exemplo de gestão da crise provocada pelo coronavírus.
O festival Rhythm and Vines acontece anualmente de 29 a 31 de dezembro na cidade de Gisborne e reúne cerca de 20 mil pessoas a cada edição.
Entre as atrações dos últimos dias do ano de 2020, que não foi cancelada, estavam Benee e Fat Freddy's Drop
O festival Rhythm & Alps, na cidade de Wanaka, comemorou sua décima edição também com uma programação de três dias, de 29 a 31 de dezembro, e recebeu cerca de 10 mil pessoas.
A mesma quantidade de fãs acompanhou o Northern Bass, na cidade de Mangawhai.
Público da edição 2020 do festival Rhythm and Vines, na Nova Zelândia (Reprodução Facebook)
Com menos de 5 milhões de habitantes, a Nova Zelândia registrou só 2.151 casos de Covid-19 e 25 mortes até o dia 30 de dezembro —os casos atingiram o pico no país em abril.
A primeira-ministra Jacinda Ardern conseguiu aprovação de cerca de 80% da população mesmo com a adoção de medidas duras.
O país adotou o isolamento de viajantes que chegavam, intenso rastreamento de contatos e lockdown.
Ardern foi incluída entre as dez personalidades do ano de 2020 pela revista Nature.
A primeira-ministra foi reeleita em outubro, com a maior vitória eleitoral do Partido Trabalhista em meio século.
Com informações da Folha de S.Paulo