31/08/2021 08:19

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A decisão surge um dia depois da abertura de uma investigação pelo Ministério da Saúde japonês sobre a morte de dois homens que receberam a vacina da Moderna contra o novo coronavírus.

As vacinas eram provenientes de lotes com 1,63 milhões de doses sobre as quais houve relatos da presença de impurezas em certas embalagens do produto.

As autoridades da região de Okinawa, no Japão, suspenderam o uso da vacina da Moderna para a covid-19 após a descoberta de novos lotes contaminados.

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Esta decisão surge depois ter sido conhecida a morte de dois homens, de 30 e 38 anos, após receberem a segunda dose da vacina da Moderna de um dos três lotes suspensos em 26 de agosto pelo Governo.

Os dois homens, que tiveram febre depois de receberem a vacina, não apresentavam problemas de saúde ou histórico de alergias, acrescentou a mesma fonte.

No sábado (28) o Ministério da Saúde anunciou a abertura de uma investigação para determinar a causa daquelas duas mortes, especificando que "a relação de causa e efeito com a vacinação permanece até hoje desconhecida".

Num comunicado emitido pela Moderna, a empresa refere que, de momento, não tem "qualquer evidência de que essas mortes sejam causadas pela vacina Moderna, e é importante conduzir uma investigação formal para determinar se há alguma ligação".

A Moderna acrescenta que está trabalhando com o distribuidor Takeda e o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão para "investigar as duas mortes".

Estas doses já tinham sido enviadas para mais de 800 centros de vacinação no país.

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A Takeda, a empresa que importa e distribui no país a vacina da Moderna, declarou ter recebido relatos de vários centros de vacinação de que substâncias estranhas foram detetadas em frascos por abrir.

Segundo o fabricante, as reclamações "foram centradas num lote específico", mas, "por uma questão de cautela", o Governo japonês suspendeu o uso de "três lotes fabricados na mesma série".

A Moderna adianta que enviou para análise, num "laboratório qualificado", os frascos suspeitos, esperando ter resultados "no início da próxima semana".

Com informações do JN.pt

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