Nesse domingo (28), os EUA realizaram uma série de bombardeios aéreos a depósitos de armas no Iraque e na Síria, em resposta a ataques com drones realizados nos últimos meses contra forças americanas na região.
As Forças Armadas informaram ter atingido alvos em duas localidades na Síria e uma no Iraque, que seriam bases operacionais e depósitos de armamentos de milícias como Kataib Hezbollah e Kataib Sayyid al-Shuhada.
De acordo com a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos, os ataques deixaram ao menos cinco combatentes mortos.
Esta é a segunda vez que Joe Biden autoriza o emprego da força no Oriente Médio desde que chegou à Casa Branca.
Na ocasião anterior, em fevereiro, o líder americano ordenou ataques na Síria em resposta a lançamentos de foguetes no Iraque contra forças dos Estados Unidos.
Desta vez, o governo americano diz que os bombardeios ocorrem após milícias apoiadas pelo Irã terem realizado ataques com drones carregados de explosivos contra bases dos EUA no Iraque.
(Yamam Al Shaar/Reuters)
De acordo com o New York Times, houve pelo menos cinco ocasiões em que forças americanas sofreram ataques com veículos aéreos não tripulados desde o mês de abril.
Teerã oferece suporte a milícias na região e tem buscado mobilizá-las para pressionar os Estados Unidos em meio às negociações envolvendo o programa nuclear iraniano e as sanções americanas.
O Irã realizou eleições presidenciais no último dia 18 e elegeu o juiz ultraconservador Ebrahim Raisi, ligado à linha dura do regime do aiatolá Ali Khamenei.
Raisi substituirá o moderado Hassan Rowhani em meio a uma deterioração da crise econômica no Irã.
Com informações da agências internacionais