Sergipe possui atualmente 318 escolas, 96 das quais são escolas em tempo integral.
A perspectiva é ampliar para 156 nesta modalidade
Foto: Acácia Merici
O balanço das obras nas escolas entregues, as que estão em andamento, investimentos e a expansão do ensino integral em Sergipe foi tema de uma reunião entre a Associação Sergipana dos Empresários de Obras Públicas e Privadas (Aseopp) e a secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc) na última segunda-feira, 3.
O Secretário de Estado da Educação e da Cultura, Zezinho Sobral, falou sobre o panorama das escolas.
“A escola pública de Sergipe está cada dia mais fortalecida.
Investir em educação é também investir em obra pública.
Sergipe possui atualmente 318 escolas, 96 das quais são escolas em tempo integral.
A perspectiva é ampliar para 156 nesta modalidade.
Os resultados do ensino integral já podem ser vistos: estudantes ativos, professores formados em múltiplas aprendizagens, famílias participativas e taxa de evasão escolar quase inexistente de 0,30%”, afirmou o gestor.
O secretário destacou ainda que a escola em tempo integral é um dos grandes avanços da educação brasileira.
“O aluno passa o dia na escola. Durante todo o período, reafirma seu protagonismo, busca o projeto de vida, almoça na escola, integra a comunidade.
Escola em tempo integral obriga a ter um espaço maior. Obriga a ter obra.
A qualidade dos equipamentos melhora a cada dia, ao mesmo tempo em que a quantidade de obras que precisa ser empreendida é muito grande", afirmou.
Este ano foram 14 obras concluídas, nove aptas para dar ordem de serviço, 28 obras em andamento, cinco em processo de rescisão, 49 a licitar e 27 em construção.
Em seis meses de gestão, foram inauguradas três escolas totalmente reformadas e ampliadas, quadras poliesportivas e espaços de esportes, com investimento em infraestrutura de mais de R$ 23 milhões.
Dentre elas estão:
o Centro de Excelência Professor Paulo Freire, em Aracaju;
Centro de Excelência Secretário Francisco Rosa Santos, também em Aracaju;
e o Centro de Excelência Dr. Leandro Maciel, no baixo São Francisco, em Pacatuba.
Também foram inauguradas 12 quadras poliesportivas e centros de aperfeiçoamento de esportes, a exemplo das quadras das seguintes unidades escolares:
Centro de Excelência Abdias Bezerra (Ribeirópolis), Colégio Estadual Dom Mário Sivieri (Lagarto), Colégio Estadual Joao Salônio (Nossa Senhora Aparecida), Colégio Estadual Benedito Oliveira (bairro São Conrado, Aracaju), Colégio Estadual Padre Gaspar Lourenço (São Cristóvão), Colégio Estadual Dr. Jessé Trindade (Ilha das Flores), Centro de Excelência Nelson Resende de Albuquerque (Gararu), Colégio Estadual Luiz Garcia (Brejo Grande), Colégio Estadual Prof. Rogaciano Magno Leão Brasil (Santo Amaro das Brotas).
Para o presidente da Aseopp, Luciano Barreto, a transparência do diálogo com o secretário Zezinho Sobral reforçou o conhecimento de gestão pública e o comprometimento com os avanços da educação pública sergipana.
“Ficamos gratos com o convite aceito e satisfeitos com o amplo conhecimento do secretário.
Zezinho Sobral iniciou um novo contexto de relacionamento da Seduc com as entidades da construção civil e espero que isso sirva de exemplo. Agradecemos esse diálogo e também estamos de portas abertas para somar”, afirmou Luciano Barreto.
A Seduc também compreende a necessidade de climatização das escolas estaduais, uma demanda muito solicitada pelos alunos.
Desta forma, a gestão conta com a parceria da Energisa, que autorizou aumento de carga elétrica em mais 42 escolas, a fim de que o setor de Engenharia realize a instalação dos equipamentos de ar-condicionado.
“Assinamos as ordens de serviço de mais 14 obras de quadras e iniciamos a reforma em escolas do centenário Colégio Estadual Cel. João Fernandes de Brito (Propriá) e do Centro de Excelência Manuel Dantas (Cedro de São João)”, pontuou Zezinho.
Durante a reunião, o secretário destacou, ainda, que a Seduc está de portas abertas para sempre dialogar com a Associação e reforçou a importância da celeridade de conclusão das obras para não comprometer o ano letivo dos alunos.
“Infelizmente encontramos situações de empresas que não honraram os compromissos e atrasaram a entrega de reformas das escolas.
Não dá para a gente aliviar quem atrasa e quem não entrega.
Celeridade nas obras da educação é uma prioridade porque o atraso compromete o ensino.
A obra é um pedaço importante para a expansão do ensino, especialmente agora com o crescimento do ensino integral. Educação também exige espaço, acessibilidade, áreas amplas.
Contamos com o diálogo constante para ampliarmos o mecanismo de controle a fim de cobrar a velocidade das obras”, reforçou Zezinho Sobral.